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Marílson dos Santos passa mal, abandona Maratona de Chicago e adia sonho olímpico

Queniano Moses Mosop bateu o recorde da Maratona de Chicago - REUTERS/Kamil Krzaczynski
Queniano Moses Mosop bateu o recorde da Maratona de Chicago Imagem: REUTERS/Kamil Krzaczynski

Do UOL Esporte

Em São Paulo

09/10/2011 13h26

O fundista brasileiro Marílson Gomes dos Santos sentiu um mal-estar e não completou a Maratona de Chicago, neste domingo. O atleta lutava pelo índice olímpico para a disputa da Olimpíada de Londres, em 2012.
 

O brasileiro largou bem e se manteve no pelotão da frente até metade da prova. "No quilômetro 26, ele começou a sentir enjoo e diminuiu muito o ritmo. Não conseguiria fazer um tempo bom para o índice (2h18), e, como continuava a se sentir mal, parou no 33", disse o técnico Adauto Domingues, que acompanhou o atleta em Chicago. "A temperatura subiu durante a prova e isso atrapalhou."

O fundista também reclamou da temperatura. "O isotônico que eu pegava nos postos de hidratação estava muito quente. Isso pode ter provocado o mal-estar", disse Marílson, que deverá tentar obter o índice na Maratona de Roterdã, que acontece em 15 de abril, ainda no prazo.
 

O vencedor da prova foi o queniano Moses Mosop, que deixou os rivais para trás na metade da prova e cravou o novo recorde da Maratona de Chicago: 2h05m37s. Os quenianos, aliás, dominaram o pódio masculino.

"Ontem não tinha tanta confiança na minha perna, mas hoje fiquei muito feliz por conseguir fazer o meu trabalho", disse Mosop.

No feminino, a russa Liliya Shobukhova levou a melhor com o tempo de 2h18m20s. A fundista garantiu índice olímpico para a disputa da Olimpíada de Londres, em 2012.

"É algo especial", disse Shobukhova. "Foi meu recorde pessoal e o recorde nacional", comemorou.

Cruz Nonata, brasileira que estreava na distância, terminou em nono lugar com a marca de 2h35m35s, pouco mais de 5 minutos além do exigido pela CBAT para índices olímpicos.