Fabiana Murer revela fobia de saltar antes do Mundial: 'Parecia que ia acontecer algo ruim'
No dia 30 de agosto deste ano, Fabiana Murer conseguiu um inédito título mundial no salto com vara ao pular 4,85m em Daegu, na Coreia do Sul. No entanto, cerca de dois meses antes a brasileira enfrentou seu maior problema na temporada. Em meados de junho, durante uma temporada de treinos na Europa, Fabiana começou a sofrer com uma fobia de saltar durante seus treinamentos. Ela afirma que não pensou em abandonar a carreira, mas revela que realizava as competições com medo de acontecer alguma coisa.
"Eu não conseguia pensar em saltar, não tinha vontade. Nos dias de treinos técnicos eu ficava com medo, parecia que ia acontecer algo ruim. Era uma fobia. Não sei de que, de repente da minha mão escapar no salto. Não pensava em saltar bem, só pensava que ia me acontecer alguma coisa mesmo", revelou a saltadora, medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (MEX), durante evento nesta sexta-feira, em São Paulo, onde ela e outros atletas do clube BM&F Bovespa foram homenageados.
A fobia da campeã mundial durou cerca de um mês e meio, até meados de julho. Elson Miranda e Vitaly Petrov, técnicos de Fabiana, já tinham até mesmo perdido as esperanças de uma medalha no Mundial de Daegu, que aconteceria cerca de 45 dias depois. Para eles, a meta principal havia deixado de ser o pódio e passou a ser apenas uma vaga na final da competição, segundo Fabiana.
"O Elson já tinha perdido as esperanças. Acho que ele só voltou a acreditar ali no Mundial mesmo, quando ele viu que eu estava bem de novo, estava realizando bons saltos e que a confiança estava de volta. O Vitaly acho que voltou a acreditar uns 15 dias antes, por causa dos meus treinos, que tinham sido fortes", afirmou a brasileira, que recebeu como premiação pela medalha de prata uma barra de 500 gramas de ouro.
E a prova que trouxe a confiança de volta para Fabiana Murer foi a etapa de Londres da Diamong League. No dia 5 de agosto, ela conquistou a medalha de prata na Inglaterra ao saltar 4,71m, apesar de os treinamentos não tem sido os melhores para aquela competição. Ali, a vontade de voltar a saltar bem e ir com tudo para buscar a medalha de ouro na Coreia do Sul estava de volta. Pouco mais de três semanas depois, estava no topo do pódio, comemorando a inédita conquista na Coreia do Sul.
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