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Colômbia tira América do Sul do zero no Mundial com ouro no salto triplo

Do UOL, em São Paulo

15/08/2013 15h03

A América do Sul era o continente de pior participação no Mundial de Atletismo de Moscou até a tarde desta quinta-feira. Era. A colombiana Caterine Ibarguen tirou o continente do zero após ganhar o ouro no salto triplo, ao saltar 14,85 m e conquistar o título mundial.

O continente era o único zerado desde a última terça-feira, quando a Oceania teve sua primeira conquista com o ouro de Valerie Adams, da Nova Zelândia, no lançamento de peso. 

É o segundo Mundial seguido que a Colômbia se destaca entre os países da América do Sul, salvando a pífia participação do continente: em 2011, em Daegu (Coreia do Sul), o país levou dois bronzes, um também com Ibarguen, no salto triplo, e outro com Luis Fernando Lopez, na marcha de 20 km.

O Brasil, em 2011, ficou à frente da Colômbia no quadro de medalhas, com o ouro de Fabiana Murer no salto com vara, mas aquela foi a única conquista do país no evento.

A situação mostra a disparidade do continente para os outros no atletismo: enquanto a África se destaca nas provas longas de pista e maratonas, a América do Norte e o Caribe colecionam medalhas nas provas de velocidade, e a Oceania, Europa e Ásia conseguem colocar nomes fortes em provas variadas, a América do Sul depende de nomes que surgem em provas específicas, sem continuidade.

Ainda em Moscou-2013, a provável única esperança do continente de somar mais uma medalha também vem do Brasil: Mauro Vinicius, o Duda, possui chances na decisão do salto em distância, que ocorre na tarde da próxima sexta-feira.

BRASIL ESTÁ NA DECISÃO DO REVEZAMENTO 4x400 m MASCULINO

  • A equipe brasileira do revezamento 4x400 m masculino, formada por Hugo de Souza, Vagner Cardoso, Pedro Burmann e Anderson Henriques (que disputou a decisão da prova individual dos 400 m, ficando em 8°), conseguiu se classificar para a decisão no Mundial de Atletismo de Moscou, ao conquistar o melhor tempo do ano do país nas eliminatórias, realizadas na tarde desta quinta-feira. O Brasil terminou sua bateria, a segunda das classificatórias, na quarta posição, com 3min01s09. Assim, conseguiu a vaga na final como um dos dois melhores tempos no geral.