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Russas se mostram "indignadas" com interpretação sobre beijo no pódio

Das agências internacionais

Em Moscou (Rússia)

20/08/2013 09h38

Kseniya Ryzhova e Yulia Gushchina, duas das russas que levaram o ouro no revezamento 4x400 m e que deram beijos carinhosos no pódio no Mundial de Atletismo de Moscou, se mostraram nesta terça-feira “indignadas” com a repercussão do ato. Segundo ambas, a cena não foi um protesto contra a lei anti-gay russa.

Em todo o mundo, boa parte da imprensa interpretou a cena como um gesto de apoio aos homossexuais. Porém, Ryzhova declarou que não passou de uma “manifestação efusiva” pela medalha conquistada.

“Ontem recebi 20 ligações de diferentes órgãos de imprensa que, em vez de me parabenizarem, resolveram me humilhar com essas perguntas. Eu sou casada, Yulia é casada, e não temos relações com nenhuma mulher. Treinos juntas por anos e somos muito amigas”, disse, para justificar o beijo.

Gushchina foi mais direta, e afirmou que não acreditou quando viu imagens enviadas pela companheira com o que chamou de “insinuações” da imprensa.

“Estávamos muito contentes com a vitória. Não entendo como é possível esquecer isso por causa de um beijo”, falou.

A Rússia não era favorita ao ouro no 4x400 m, mas conseguiu bater os Estados Unidos, ex-campeões mundiais. Além das duas protagonistas do beijo, a equipe também foi formada por Tatyana Firova e Antonina Krivoshapka.

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