Treinador de atletismo é banido do esporte por dopar esposa e filho
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Atletismo anunciou nesta quarta-feira o banimento do esporte do técnico Ronaldo Quirino de Moraes. Ele recebeu a punição por ser o responsável por dopar a esposa Sueli Pereira da Silva e o filho Ronald de Moares, ambos fundistas.
O Tribunal tomou a decisão após depoimento de Sueli e Ronald, no qual os dois denunciaram Ronaldo, responsável por seus treinamentos.
"A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) comunica que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Atletismo (STJD) atendeu denúncia da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), contra o treinador de Atletismo RONALDO QUIRINO DE MORAES (GO), em função dos depoimentos dos atletas Sueli Pereira da Silva e Ronald Moraes, nos processos 002/2016 e 003/2016, respectivamente, quando afirmaram que o citado treinador é quem aplicava nos mesmos a substância proibida pela WADA/IAAF "Eritropoeitina - EPO - Classe S2.1."", diz comunicado divulgado pela entidade que rege o atletismo nacional.
"Em conformidade com a decisão do STJD do Atletismo, a CBAt emitiu portaria nesta data, suspendendo o treinador de forma vitalícia (por toda a vida), além de cancelar de imediato o seu registro de treinador nesta entidade", prossegue.
Sueli foi flagrada duas vezes em exame antidoping. O primeiro teste ocorreu após a prova de São Silvestre do ano passado, quando foi a brasileira mais bem colocada da prova, quando acabou na quarta posição. O segundo foi na Corrida de Reis, em 10 de janeiro deste ano. Nesta mesma disputa, Ronald também testou positivo para a EPO.
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