Chris Paul desfalcou metade da última temporada com os Hornets e a equipe ficou fora dos playoffs de 2010. É fato que o retorno de um dos melhores armadores da NBA faz bem para qualquer equipe, mas pouca gente acreditava que o time começaria esta temporada como um dos melhores da liga, sustentando uma invencibilidade que durou até metade de novembro. A questão é: trata-se de fogo de palha ou os Hornets realmente surgem como um real competidor na Conferência Oeste?

Se o retorno de Chris Paul fez bem aos Hornets, o mesmo não pode se dizer da volta de Yao Ming ao Houston Rockets. Se na temporada passada, o time quase alcançou os playoffs, seu retorno em outubro de 2010 foi visto como o empurrão que faltava para os Rockets chegarem no mata-mata. Não é o que está acontecendo. A equipe do Texas tem uma das piores campanhas da NBA com apenas quatro vitórias e ainda precisa lidar com mais umas semanas de ausência do pivô chinês.

A vida de um novato é sempre uma incógnita, especialmente quando ele vemchega do basquete europeu. Porém, na condição de melhor jogador da ACB, muita gente esperava que Tiago Splitter fosse ter mais minutos em quadra com os Spurs, o melhor time da temporada até aqui (outra surpresa?). Quando quando atuou mais de 25 minutos o brasileiro deu conta do recado com 18 pontos e cinco rebotes. Resta confiar nas palavras do competente técnico Greg Popovich de que o pivô terá mais tempo de jogo ao longo do ano.

A presença da tantas estrelas na constelação do Miami Heat parece não ter feito bem aos números de LeBron James. É certo que a campanha do Miami Heat tem decepcionado muita gente, mas o MVP do ano passado não fica para trás, liderando a liga em erros (4,1 por partida). Além disso, desde que levou seus talentos para a Flórida, LeBron viu suas médias de pontos, assistências, arremessos de quadra e arremessos de três pontos caírem em relação aos números de sua carreira.

Eterna piada-pronta na NBA, o sérvio que foi escolhido a frente de LeBron James, Carmelo Anthony e Dwyane Wade no draft de 2003 dá sinais de que não quer ser mais motivo de risos. Darko Milicic lidera a liga norte-americana em tocos (2,94 por jogo) e, nos últimos cinco jogos, alcançou médias de 18 pontos, 8,6 rebotes, 4,2 tocos e 3,6 assistências por jogo. Sua média na carreira é de modestos 5,8 pontos e 4,2 rebotes por partida. Se continuar assim, o pivô será um sério candidato ao prêmio de jogador que mais evoluiu.