Alto escalão dos Suns exibe coesão com Shaq no 'papel de Jabbar'
Do UOL Esporte
Em São Paulo
O técnico e vice-presidente do Phoenix Suns, Mike D'Antoni, teve de aturar nos últimos quatro anos a postura ressabiada da crítica em relação à sua filosofia ofensiva. A cada resposta, insistiu que acreditava piamente na possibilidade de ganhar um título sem ter uma defesa sufocante, indo contra a corrente teórica predominante na liga.
Agora, com a chegada de Shaquille O'Neal, 35, boa parte desses críticos pergunta se o técnico abriu mão de seus planos. E a dúvida também fica a respeito da posição do gerente geral Steve Kerr na transação - teria o novato passado por cima de D'Antoni e abortado o carismático projeto dos Suns?
Depois do anúncio, as duas partes se esforçaram para mostrar que há coesão no plano da contratação de O'Neal. Na verdade, revelaram que a ordem de aceitação a Shaq foi até contrária.
"Eu não faria isso, até que me senti realmente bem a respeito do ponto de vista médico [após os exames do jogador]", afirmou Kerr. "O que todos estão perguntando é se ele ainda tem alguma coisa sobrando para render, e, pelo que vi nas últimas 24 horas, vocês acham que não. Mas eu acho que estão errados. Acreditava que venceríamos o título e que estávamos bem na liderança do Oeste. Mas quando o nome do Shaq surgiu, acho que ficamos melhor", opinou D'Antoni.
"Acho engraçado. Primeiro não podemos vencer sem um grandalhão e, quando conseguimos um desses, agora não podemos vencer com um grandalhão. Mas não acho que ele virá para Phoenix e entregar as pontas", completou o técnico.
D'Antoni acredita que O'Neal se encaixará em sua equipe, sem travar seu ataque. E tirou como exemplo o Los Angeles Lakers da década de 80 e seu "showtime". "Ele está pronto e concentrado para mostrar ao mundo e aos descrentes que essa é uma troca ótima para nós. Os Lakers não tiveram o showtime com um pivô de 40 anos correndo pela quadra atrás de todos?", recordou.
O mentor dos Suns se referiu a Kareem Abdul-Jabbar, maior cestinha da história da liga e 'mais um' ao lado de Magic Johnson, James Worthy e outras armas da histórica equipe californiana.
Suns esperam que O'Neal tenha impacto semelhante ao de Jabbar nos anos 80 |
SHAQ SE APRESENTA AOS SUNS |
COACJUVANTE POR TÍTULO INÉDITO |
Depois do anúncio, as duas partes se esforçaram para mostrar que há coesão no plano da contratação de O'Neal. Na verdade, revelaram que a ordem de aceitação a Shaq foi até contrária.
"Eu não faria isso, até que me senti realmente bem a respeito do ponto de vista médico [após os exames do jogador]", afirmou Kerr. "O que todos estão perguntando é se ele ainda tem alguma coisa sobrando para render, e, pelo que vi nas últimas 24 horas, vocês acham que não. Mas eu acho que estão errados. Acreditava que venceríamos o título e que estávamos bem na liderança do Oeste. Mas quando o nome do Shaq surgiu, acho que ficamos melhor", opinou D'Antoni.
"Acho engraçado. Primeiro não podemos vencer sem um grandalhão e, quando conseguimos um desses, agora não podemos vencer com um grandalhão. Mas não acho que ele virá para Phoenix e entregar as pontas", completou o técnico.
D'Antoni acredita que O'Neal se encaixará em sua equipe, sem travar seu ataque. E tirou como exemplo o Los Angeles Lakers da década de 80 e seu "showtime". "Ele está pronto e concentrado para mostrar ao mundo e aos descrentes que essa é uma troca ótima para nós. Os Lakers não tiveram o showtime com um pivô de 40 anos correndo pela quadra atrás de todos?", recordou.
O mentor dos Suns se referiu a Kareem Abdul-Jabbar, maior cestinha da história da liga e 'mais um' ao lado de Magic Johnson, James Worthy e outras armas da histórica equipe californiana.