Três anos após o furacão Katrina, Nova Orleans recebe All-Star Game
Da Folhapress
Em São Paulo
Para a NBA, é a celebração de sua festa em uma praça inédita, e, para Nova Orleans, a chance de sediar um evento esportivo significativo pela primeira vez desde que foi arrasada pelo furacão Katrina, há três anos.
O All-Star Game (Jogo das Estrelas), que será neste domingo, na New Orleans Arena, celebra a recuperação da cidade e, de quebra, de sua equipe, que chegou a ter que mandar jogos em Oklahoma em 2005/06 e nesta temporada ocupa a liderança da Conferência Oeste, a mais equilibrada da liga.
Não bastasse isso, o New Orleans terá dois representantes em quadra, o armador Chris Paul e o ala David West. O time também será dirigido pelo técnico da casa, Byron Scott.
"Eles viveram o inferno, e acho que ainda estão superando-o. Por isso, acho que existe um grande significado celebrar o All-Star aqui", afirmou o armador Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, um dos titulares do Oeste.
Nova Orleans foi oficializada para abrigar o evento nove meses após a passagem do Katrina, quando a cidade parecia terra arrasada. Nos dias mais críticos, o portentoso ginásio de 18 mil cadeiras havia deixado de lado sua função esportiva e fora usado para abrigar feridos.
"Apesar de muitos duvidarem se a cidade teria condições [de sediar a partida], nós fizemos uma escolha com o coração. Achávamos que era a coisa certa a fazer", disse David Stern, principal cartola da liga.
Calcula-se que o fim de semana do Jogo das Estrelas deixará US$ 90 milhões (cerca de R$ 158 milhões) em recursos a Nova Orleans. Mais do que isso, trará visibilidade global à cidade, que ainda se recupera dos efeitos danosos do furacão.
Também foram programadas várias iniciativas sociais, como é praxe na NBA. Os organizadores estimaram a participação de 2.500 pessoas, incluindo todos os jogadores envolvidos no Jogo das Estrelas, nos trabalhos comunitários.
Esse contingente ajudou na reconstrução e restauração de casas e na melhoria de colégios e parques distribuídos por dez locais. "Estou feliz por estar aqui", afirmou Doc Rivers, do Boston Celtics, treinador do Leste. "Eles precisam disso. Se você olhar todas as cidades dos EUA, a que mais precisa de um All-Star Game é Nova Orleans."
O evento também servirá para a NBA tentar atrair mais o público local. Apesar da boa campanha, o New Orleans é só o 29º entre 30 times a levar mais público ao ginásio, com média de 12.645 pessoas.
Se não melhorar os números, Nova Orleans pode perder sua franquia, como já ocorreu no passado, quando o Jazz se mudou para Utah, em 1979.
LeBron James participa de evento de caridade com as vítimas do furacão Katrina |
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Não bastasse isso, o New Orleans terá dois representantes em quadra, o armador Chris Paul e o ala David West. O time também será dirigido pelo técnico da casa, Byron Scott.
"Eles viveram o inferno, e acho que ainda estão superando-o. Por isso, acho que existe um grande significado celebrar o All-Star aqui", afirmou o armador Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, um dos titulares do Oeste.
Nova Orleans foi oficializada para abrigar o evento nove meses após a passagem do Katrina, quando a cidade parecia terra arrasada. Nos dias mais críticos, o portentoso ginásio de 18 mil cadeiras havia deixado de lado sua função esportiva e fora usado para abrigar feridos.
"Apesar de muitos duvidarem se a cidade teria condições [de sediar a partida], nós fizemos uma escolha com o coração. Achávamos que era a coisa certa a fazer", disse David Stern, principal cartola da liga.
Calcula-se que o fim de semana do Jogo das Estrelas deixará US$ 90 milhões (cerca de R$ 158 milhões) em recursos a Nova Orleans. Mais do que isso, trará visibilidade global à cidade, que ainda se recupera dos efeitos danosos do furacão.
Também foram programadas várias iniciativas sociais, como é praxe na NBA. Os organizadores estimaram a participação de 2.500 pessoas, incluindo todos os jogadores envolvidos no Jogo das Estrelas, nos trabalhos comunitários.
Esse contingente ajudou na reconstrução e restauração de casas e na melhoria de colégios e parques distribuídos por dez locais. "Estou feliz por estar aqui", afirmou Doc Rivers, do Boston Celtics, treinador do Leste. "Eles precisam disso. Se você olhar todas as cidades dos EUA, a que mais precisa de um All-Star Game é Nova Orleans."
O evento também servirá para a NBA tentar atrair mais o público local. Apesar da boa campanha, o New Orleans é só o 29º entre 30 times a levar mais público ao ginásio, com média de 12.645 pessoas.
Se não melhorar os números, Nova Orleans pode perder sua franquia, como já ocorreu no passado, quando o Jazz se mudou para Utah, em 1979.