Incipiente, torneio paralelo de basquete mira NBA e liga européia
Antoine Morel
Em São Paulo
O recém-criado torneio da Associação dos Clubes Brasileiros, lançado nesta segunda-feira, reconhece ainda a sua dificuldade para uma organização sólida. Mesmo assim, os dirigentes da ACB miram o modelo da NBA e das ligas européias.
"Vamos fazer promoções. Campeonato de cravada, de três pontos. Vamos profissionalizar. Tudo para satisfazer a torcida nos ginásio (...) O modelo é a NBA, a liga européia, a liga argentina. Não estamos inovando nada, estamos até atrasados em relação ao resto do mundo", disse o técnico Hélio Rubens, um dos fundadores da Associação.
O torneio que terá inicialmente oito times, todos paulistas (Unimed Franca, Winner Limeira, Conti Assis, Pinheiros, Vinac São José, Lupo Araraquara, Paulistano Dix Amico e Bauru), não conta com a homologação da Confederação Brasileira de Basquete.
"Em outros países, todos reconhecem a organização de clubes. A gente tem esperança de que a CBB vá reconhecer. Na Argentina, o primeiro campeonato tinha cinco times", afirmou o treinador.
"Começamos do zero (...) Acabamos de fechar com uma empresa de marketing e ainda vamos desenvolver os projetos. Temos a intenção, como o Hélio disse, em transformar os jogos em espetáculos", explicou Cássio Roque, presidente da ACB.
Mesmo sem a organização sólida, a Supercopa de basquete, como é chamado o campeonato, começa quinta-feira, dia 28 de fevereiro. Os recursos para a realização do torneio vêm dos próprios clubes e da renda da imagem para a transmissão da televisão de canais fechados.
"Cada clube já sabe o que vai gastar. Inicialmente, combinamos que a verba da ACB conseguir será gasta na promoção do evento. Pretendemos gastar conforme a nossa captação (...) Para patrocínios temos contatos feitos, mas ainda nada fechado", declarou Roque, mostrando a incipiência da organização do torneio.
A parte financeira foi o grande motivo para a criação da ACB, no final do ano passado. Os clubes reclamaram da Confederação Brasileira de Basquete de não participar da gestão comercial do torneio nacional e decidiram por uma organização independente.
PAULISTAS FAZEM TORNEIO | |
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"Em outros países, todos reconhecem a organização de clubes. A gente tem esperança de que a CBB vá reconhecer. Na Argentina, o primeiro campeonato tinha cinco times", afirmou o treinador.
"Começamos do zero (...) Acabamos de fechar com uma empresa de marketing e ainda vamos desenvolver os projetos. Temos a intenção, como o Hélio disse, em transformar os jogos em espetáculos", explicou Cássio Roque, presidente da ACB.
Mesmo sem a organização sólida, a Supercopa de basquete, como é chamado o campeonato, começa quinta-feira, dia 28 de fevereiro. Os recursos para a realização do torneio vêm dos próprios clubes e da renda da imagem para a transmissão da televisão de canais fechados.
"Cada clube já sabe o que vai gastar. Inicialmente, combinamos que a verba da ACB conseguir será gasta na promoção do evento. Pretendemos gastar conforme a nossa captação (...) Para patrocínios temos contatos feitos, mas ainda nada fechado", declarou Roque, mostrando a incipiência da organização do torneio.
A parte financeira foi o grande motivo para a criação da ACB, no final do ano passado. Os clubes reclamaram da Confederação Brasileira de Basquete de não participar da gestão comercial do torneio nacional e decidiram por uma organização independente.