Catanduva bate Ourinhos e fica a uma vitória do título do Nacional
Do UOL Esporte
Em São Paulo
A pressão está em cima de Ourinhos. Nesta sexta-feira, Catanduva voltou a bater as favoritas ao título do Nacional feminino, por 91 a 84, em casa, e está a apenas um triunfo de se sagrar campeã.
Foi a segunda vitória catanduvense consecutiva no confronto disputado em formato melhor-de-cinco. Os times voltam a se enfrentar neste sábado, em Catanduva, às 21h30. A equipe da casa, que busca uma conquista inédita, ainda não foi derrotada em seus domínios no campeonato, com muito apoio da torcida.
Ourinhos entrou no campeonato como grande candidato ao tetracampeonato, especialmente depois de ter "varrido" o adversário na decisão da última edição, ainda mais reforçado com a ala Iziane. Mas se depara com um belo desafio contra um rival aguerrido e cheio de confiança. O ginásio ficou lotado com mais de 4.500 espectadores. E um telão foi instalado do lado de fora, para contemplar mais torcedores.
O quinteto titular de Catanduva teve uma atuação praticamente irrepreensível, liderado pelos 20 pontos da ala-pivô Karina, que ainda apanhou oito rebotes. A cubana Ariadna somou 18 pontos e 13 rebotes, esbanjando vitalidade. E Karla (19 pontos) e Fabiana (16 pontos) foram as ameaças nas bolas de longa distância.
Essas quatro foram municiadas pela armadora Natália, que contribuiu com dez assistências e dez pontos. A atleta foi muito agressiva durante toda a partida e suas infiltrações desestabilizaram a defesa de Ourinhos.
O jogo
Após ser derrotado em Ourinhos no duelo anterior, o técnico Bassul procurou mudar o parâmetro da série ao tirar uma de suas jogadoras mais pesadas - Iza - do time titular para colocar uma formação rápida, com Gattei, Karen, Chuca, Iziane e Lisdeivi.
Sua idéia era espaçar mais a ofensiva da equipe e se lançar mais no contra-ataque. Essa estratégia, porém, funcionou em poucos momentos da partida. O atual tricampeão não se acertou ofensivamente quando teve os rebotes em mãos e ficou preso ao jogo de meia-quadra.
Nesse cenário, a aplicação defensiva de Catanduva - um time muito combativo, confiante e atento na marcação de ajuda e no rebote - foi superior ao poderio do adversário, que conta com a ala Iziane, cestinha da seleção e do campeonato, Iziane e Chuca, todas habilidosas pontuadoras.
Essa força ficou em evidência ao final do terceiro período. Quando o time local se precipitou no ataque e permitiu o contragolpe letal - e Ourinhos conseguiu a virada e uma vantagem de seis pontos (sua maior no jogo).
O problema foi que em menos de um minuto na última parcial a equipe viu essa liderança ruir. Catanduva anotou cestas rápidas após erros da adversária, inflamou sua torcida e voltou a crescer em quadra. Com mais dois minutos jogados, as mandantes se distanciaram em sete pontos no marcador. E elas souberam controlar a diferença.
Foi a segunda vitória catanduvense consecutiva no confronto disputado em formato melhor-de-cinco. Os times voltam a se enfrentar neste sábado, em Catanduva, às 21h30. A equipe da casa, que busca uma conquista inédita, ainda não foi derrotada em seus domínios no campeonato, com muito apoio da torcida.
A armadora Natália teve grande partida e, veloz e agressiva, comandou Catanduva, que fica a uma vitória de colocar fim à hegemonia do tricampeão no Nacional |
LESIONADA, KARLA É DÚVIDA |
O quinteto titular de Catanduva teve uma atuação praticamente irrepreensível, liderado pelos 20 pontos da ala-pivô Karina, que ainda apanhou oito rebotes. A cubana Ariadna somou 18 pontos e 13 rebotes, esbanjando vitalidade. E Karla (19 pontos) e Fabiana (16 pontos) foram as ameaças nas bolas de longa distância.
Essas quatro foram municiadas pela armadora Natália, que contribuiu com dez assistências e dez pontos. A atleta foi muito agressiva durante toda a partida e suas infiltrações desestabilizaram a defesa de Ourinhos.
O jogo
Após ser derrotado em Ourinhos no duelo anterior, o técnico Bassul procurou mudar o parâmetro da série ao tirar uma de suas jogadoras mais pesadas - Iza - do time titular para colocar uma formação rápida, com Gattei, Karen, Chuca, Iziane e Lisdeivi.
Sua idéia era espaçar mais a ofensiva da equipe e se lançar mais no contra-ataque. Essa estratégia, porém, funcionou em poucos momentos da partida. O atual tricampeão não se acertou ofensivamente quando teve os rebotes em mãos e ficou preso ao jogo de meia-quadra.
Nesse cenário, a aplicação defensiva de Catanduva - um time muito combativo, confiante e atento na marcação de ajuda e no rebote - foi superior ao poderio do adversário, que conta com a ala Iziane, cestinha da seleção e do campeonato, Iziane e Chuca, todas habilidosas pontuadoras.
Essa força ficou em evidência ao final do terceiro período. Quando o time local se precipitou no ataque e permitiu o contragolpe letal - e Ourinhos conseguiu a virada e uma vantagem de seis pontos (sua maior no jogo).
O problema foi que em menos de um minuto na última parcial a equipe viu essa liderança ruir. Catanduva anotou cestas rápidas após erros da adversária, inflamou sua torcida e voltou a crescer em quadra. Com mais dois minutos jogados, as mandantes se distanciaram em sete pontos no marcador. E elas souberam controlar a diferença.