Associação dos clubes vê "conchavo" da CBB, que não comenta
Giancarlo Giampietro
Em São Paulo
"A CBB não se pronuncia sobre o assunto." Em meio a um novo conflito no basquete nacional, a confederação brasileira evitar a emissão de comentário ao UOL Esporte sobre a criação Associação de Clubes, dois anos após a fundação da Nossa Liga.
No lançamento do Nacional masculino, no dia 16 de outubro, o presidente Gerasime Bozikis, o Grego, afirmou que a entidade "não era nada contrária" à criação de uma associação. O órgão foi lançado uma semana depois, por clubes de São Paulo dissidentes do Nacional, sem sua chancela.
Os integrantes dessa nova entidade afirmam que procuraram o contato com a confederação e não tiveram resposta. Acabaram criando mais uma competição paralela no país, a Supercopa. O campeonato, em sua primeira edição, está limitado à participação de paulistas. Para a associação, esse regionalismo é resultado de movimento de bastidores da confederação.
"Movimentos como a NLB e a associação, que têm os mesmos ideais, embora a forma de condução dessa última seja diferente, não são bem recebidos pela CBB, acho que por falta de entendimento do que estamos buscando", afirmou Cássio Roque, que comanda o Limeira e foi eleito o presidente da associação. "A CBB se coloca entre os clubes e consegue com seu poder uma separação, quando os ideais são os mesmos, de todos os Estados. Ela se interpõe, por conchavo."
Limeira participou do primeiro ano da Nossa Liga. Ao contrário do que aconteceu há três anos, o dirigente ressalta que a associação de hoje não tem a pretensão de contestar a atual administração.
"A CBB entende como algo de afronta, de forma distorcida. Só queremos ter autonomia de organizar um campeonato brasileiro. Nosso interesse era a chancela e continuamos querendo", afirmou.
Presidente da ACB aguarda chancela da CBB, que não se pronuncia sobre o assunto |
BRASÍLIA BUSCA UNIFICAÇÃO COM ACB |
NO PAPEL, CBB ASSUME O CONTROLE |
NACIONAL "DESAPARECE" DA TV |
Os integrantes dessa nova entidade afirmam que procuraram o contato com a confederação e não tiveram resposta. Acabaram criando mais uma competição paralela no país, a Supercopa. O campeonato, em sua primeira edição, está limitado à participação de paulistas. Para a associação, esse regionalismo é resultado de movimento de bastidores da confederação.
"Movimentos como a NLB e a associação, que têm os mesmos ideais, embora a forma de condução dessa última seja diferente, não são bem recebidos pela CBB, acho que por falta de entendimento do que estamos buscando", afirmou Cássio Roque, que comanda o Limeira e foi eleito o presidente da associação. "A CBB se coloca entre os clubes e consegue com seu poder uma separação, quando os ideais são os mesmos, de todos os Estados. Ela se interpõe, por conchavo."
Limeira participou do primeiro ano da Nossa Liga. Ao contrário do que aconteceu há três anos, o dirigente ressalta que a associação de hoje não tem a pretensão de contestar a atual administração.
"A CBB entende como algo de afronta, de forma distorcida. Só queremos ter autonomia de organizar um campeonato brasileiro. Nosso interesse era a chancela e continuamos querendo", afirmou.