No Nacional, Brasília acena com tentativa de unificação
Giancarlo Giampietro
Em São Paulo
O Brasília, atual campeão nacional, foi convidado a participar da ACB (Associação dos Clubes de Basquete), mas preferiu não se vincular à entidade. O time, agora, após o acirramento do racha na modalidade e a disputa de duas competições nacionais simultâneas, tenta acenar com um apaziguamento.
Apontados pela CBB para representar o país na Liga das Américas e Liga Sul-Americana, Brasília, Flamengo e Minas (que teve sua vaga cassada na Justiça na segunda competição) são as principais forças da atual edição do Nacional masculino.
O interesse de Brasília em uma reunião, desta forma, pode sinalizar um acordo. "Chega de divisão, de outro campeonato. Falta diálogo e tratar do assunto sem resquícios", afirmou Jorge Bastos, diretor do time do Distrito Federal. "Quero propor uma reunião com a associação, de todos os clubes, que seja para o bem do basquete."
A ACB é receptiva a novos inscritos, mas exige independência na tomada de decisões sobre o campeonato de que participarem - seus integrantes consideram as Comissões Executiva e de Marketing do Nacional como inócuas.
"Às vezes questiono por que alguns clubes não enxergam isso. Teoricamente você até entende a postura da CBB contra qualquer ameaça. Mas os clubes eu não entendo", disse Cássio Roque, presidente da associação.
Bastos afirma entender as ações do grupo e também se diz favorável à sua criação. "Não tenho nada contra, pelo contrário. Também acho que os que estão disputando o Nacional têm a mesma posição."
Mas justifica a decisão de não integrar ACB pelo momento que considera "inadequado" de seu lançamento. A entidade foi criada após a eliminação das seleções brasileiras no Pré-Olímpicos das Américas e às vésperas da formatação do Nacional.
"É lógico que não vai ser sempre do jeito que quer, lógico que chega a hora de chutar o barraco, mas não foi o momento adequado de acontecer. Convidaram a gente para ir. Mas já estávamos em um outro passo e agora com o campeonato em andamento", afirmou.
Brasília quer unificação com a ACB, associação presidida por Cássio Roque |
MONCHO MONSALVE É APRESENTADO |
CBB ASSUME CONTROLE |
CLUBES VÊEM CONCHAVO |
NACIONAL "DESAPARECE" DA TV |
O interesse de Brasília em uma reunião, desta forma, pode sinalizar um acordo. "Chega de divisão, de outro campeonato. Falta diálogo e tratar do assunto sem resquícios", afirmou Jorge Bastos, diretor do time do Distrito Federal. "Quero propor uma reunião com a associação, de todos os clubes, que seja para o bem do basquete."
A ACB é receptiva a novos inscritos, mas exige independência na tomada de decisões sobre o campeonato de que participarem - seus integrantes consideram as Comissões Executiva e de Marketing do Nacional como inócuas.
"Às vezes questiono por que alguns clubes não enxergam isso. Teoricamente você até entende a postura da CBB contra qualquer ameaça. Mas os clubes eu não entendo", disse Cássio Roque, presidente da associação.
Bastos afirma entender as ações do grupo e também se diz favorável à sua criação. "Não tenho nada contra, pelo contrário. Também acho que os que estão disputando o Nacional têm a mesma posição."
Mas justifica a decisão de não integrar ACB pelo momento que considera "inadequado" de seu lançamento. A entidade foi criada após a eliminação das seleções brasileiras no Pré-Olímpicos das Américas e às vésperas da formatação do Nacional.
"É lógico que não vai ser sempre do jeito que quer, lógico que chega a hora de chutar o barraco, mas não foi o momento adequado de acontecer. Convidaram a gente para ir. Mas já estávamos em um outro passo e agora com o campeonato em andamento", afirmou.