Ex-CEO dos Pacers deve receber missão de 'salvar' os Knicks

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Donnie Walsh, 67, comunicou na segunda-feira que vai se desligar do Indiana Pacers ao final da temporada. Segundo o site da "ESPN", ele agora parte para os que pode considerar a "missão de uma vida": salvar o New York Knicks.

O dirigente, ex-assistente-técnico, gerente geral e CEO dos Pacers, deve assumir o comando das operações de basquete do time que é hoje o maior alvo de piadas da NBA, tanto pelo fraco rendimento em quadra como por escândalos fora dela.

Os Knicks são os penúltimos colocados da Conferência Leste, com apenas 19 vitórias em 70 jogos, à frente apenas do combalido Miami Heat (que tem seis triunfos a menos).

As especulações agora ficam a cargo do futuro do técnico e vice-presidente Isiah Thomas. Ele pode ser mantido em uma função menor ou até mesmo como o treinador, embora essa opção seja considerada absurda pela mídia local, que alega que os jogadores já não o respaldam mais depois de seguidas discussões, derrotas e críticas.

Apesar dos anos seguidos de fracasso esportivo, a franquia nova-iorquina ainda é a mais valorizada da NBA e a única da liga a figurar entre as maiores dos Estados Unidos, em meio aos grandes times de futebol americano (NFL) e beisebol (MLB).

Walsh construiu grande reputação nos bastidores ao tornar o time de Indiana um perene candidato ao título no decorrer da década passada e na primeira metade da atual, apesar de estar instalado em um mercado pouco atrativo. A equipe perdeu esse status com o impacto negativo gerado após a briga de alguns de seus jogadores com atletas e torcedores dos Pistons, em Detroit, em 2004.


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