Nostalgia por Lakers x Celtics é destaque nos playoffs da NBA
Do UOL Esporte
Em São Paulo
A primeira rodada dos playoffs da NBA apresenta três revanches do ano passado, mas a grande atração é a possível reedição da rivalidade das franquias mais vitoriosas de sua história em uma decisão entre Los Angeles Lakers e Boston Celtics.
A ação dos mata-matas começa neste sábado, com quatro jogos. Os Lakers e os Celtics se classificaram como cabeças-de-chave número um de cada conferência, algo que não acontecia desde 1988. O que só contribui para a expectativa por nostalgia.
"Talvez algumas pessoas se remexam em seus túmulos e reapareçam", afirmou o técnico Phil Jackson, do time californiano. "Esse jogo traria muitos torcedores da velha escola de volta à luta, talvez os que tenhamos perdido", disse o ala Ray Allen, do rival.
Lakers e Celtics são os times que têm mais aparições em finais da liga (28 e 19, respectivamente) e mais títulos (14 e 16). Os rivais já se enfrentaram em dez ocasiões na decisão.
Para que haja uma 11ª edição, os times precisam derrubar três adversários em suas conferências. O caminho dos Celtics, soberanos na temporada regular, é considerado mais fácil, com o Detroit Pistons e o Cleveland Cavaliers (leia-se LeBron James) como as poucas ameaças. Já a vida dos Lakers é bem mais complicada.
"O Oeste é louco. Temos de cuidar de muitos assuntos antes de falar em enfrentar os Celtics", afirmou o ala Luke Walton, cujo pai, Bill, defendeu os rivais nos anos 80. A precaução se justifica, já que os líderes de cada conferência só chegaram juntos às finais apenas nove vezes nos últimos 24 anos, desde que o atual formato foi instalado.
Teorias de conspiração sempre rondam pelos bastidores da liga, a respeito de favorecimento às equipes mais populares - ainda mais após as baixas audiências que os jogos do San Antonio Spurs receberam em suas regulares aparições na disputa por título nesta década.
O comissário David Stern tenta aplacar qualquer suspeita a respeito e chega ao ponto de dizer, em entrevista ao "USA Today", que um confronto decisivo entre esses times teria "pouco ou nenhum impacto financeiro" para a NBA.
"De algum modo, a rivalidade se alimenta sozinha, como uma profecia. A mídia já se envolveu no assunto apesar de minha recusa em dar qualquer elemento a respeito", afirmou o dirigente.
Assistente-técnico dos Lakers e ex-astro do time nos anos 70 e 80, Kareem Abdul-Jabbar acredita que Stern erra nesse quesito. "A NBA poderia um trabalho para vender essa história, especialmente agora com a audiência expandida para todos os continentes", disse o maior cestinha do campeonato. "Há muito potencial para lembrar as pessoas sobre a história e tradição da liga."
RIVALIDADE ATÉ NO VIDEOGAME | |
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"Talvez algumas pessoas se remexam em seus túmulos e reapareçam", afirmou o técnico Phil Jackson, do time californiano. "Esse jogo traria muitos torcedores da velha escola de volta à luta, talvez os que tenhamos perdido", disse o ala Ray Allen, do rival.
Lakers e Celtics são os times que têm mais aparições em finais da liga (28 e 19, respectivamente) e mais títulos (14 e 16). Os rivais já se enfrentaram em dez ocasiões na decisão.
Para que haja uma 11ª edição, os times precisam derrubar três adversários em suas conferências. O caminho dos Celtics, soberanos na temporada regular, é considerado mais fácil, com o Detroit Pistons e o Cleveland Cavaliers (leia-se LeBron James) como as poucas ameaças. Já a vida dos Lakers é bem mais complicada.
"O Oeste é louco. Temos de cuidar de muitos assuntos antes de falar em enfrentar os Celtics", afirmou o ala Luke Walton, cujo pai, Bill, defendeu os rivais nos anos 80. A precaução se justifica, já que os líderes de cada conferência só chegaram juntos às finais apenas nove vezes nos últimos 24 anos, desde que o atual formato foi instalado.
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O comissário David Stern tenta aplacar qualquer suspeita a respeito e chega ao ponto de dizer, em entrevista ao "USA Today", que um confronto decisivo entre esses times teria "pouco ou nenhum impacto financeiro" para a NBA.
"De algum modo, a rivalidade se alimenta sozinha, como uma profecia. A mídia já se envolveu no assunto apesar de minha recusa em dar qualquer elemento a respeito", afirmou o dirigente.
Assistente-técnico dos Lakers e ex-astro do time nos anos 70 e 80, Kareem Abdul-Jabbar acredita que Stern erra nesse quesito. "A NBA poderia um trabalho para vender essa história, especialmente agora com a audiência expandida para todos os continentes", disse o maior cestinha do campeonato. "Há muito potencial para lembrar as pessoas sobre a história e tradição da liga."