O Phoenix Suns está no mercado, à procura de um novo treinador pela primeira vez fora de uma temporada em 18 anos, mas não tem pressa para definir o substituto de Mike D'Antoni.

Acostumada a mudanças caseiras - como no próprio caso de D'Antoni, que era assistente do antecessor Frank Johnson -, a franquia do Arizona ainda não abriu entrevistas com candidatos. E também procura esconder bem quais são suas opções.

"Não espero nenhuma solução rápida. Pode levar um mês. É difícil dizer, mas não estou com pressa. Queremos ser pacientes e metódicos", disse gerente geral Steve Kerr, que teve divergências com ex-treinador, ao "Arizona Republic".

Apesar de sua preocupação com algumas práticas ofensivas de D'Antoni e sua insatisfação com o sistema defensivo, Kerr diz que não pretende estabelecer nenhuma revolução.

"Não quero dar um giro de 180º e, de uma hora para a outra, tentar nos transformar em algo que não somos", afirmou o dirigente. Os Suns venceram uma média de 58 jogos nos últimos quatro anos com um estilo solto e bastante criticado pela ineficácia nos mata-matas. "Só gostaria de expandir nossos planos e dar mais equilíbrio e alguma ênfase defensiva."

Os nomes especulados, até o momento, são de ex-jogadores e treinadores dos Suns, como o ex-armador Vinny del Negro, os ex-alas-pivôs Kurt Rambis e Kenny Gattison e os ex-alas Eddie Johnson, Tyrone Corbin e Dan Majerle.

"Acho que ninguém tem a menor idéia. Tenho minha lista. Quero alguém que é bom com a mídia e que se comunique bem com os jogadores e torcedores. Alguém com presença forte", disse.