Campeões, Spurs sobrevivem no 7º jogo e vão à final do Oeste
Do UOL Esporte
Em São Paulo
Atualizado à 1h30
Os campeões sobreviveram. Nesta segunda-feira, o San Antonio Spurs derrotou o New Orleans Hornets por 91 a 82, fora de casa, e avançou à final da Conferência Oeste, nos playoffs da NBA.
Os texanos conseguiram apenas a primeira vitória de um time visitante na série, no sétimo e derradeiro jogo do confronto, e completaram a virada sobre o time mais surpreendente da temporada.
Os Spurs agora enfrentam o Los Angeles Lakers na quarta-feira, na decisão da conferência. No Leste, Boston Celtics e Detroit Pistons abrem um tradicional duelo nesta terça.
Para fazer 4 a 3, os Spurs precisaram de toda a paciência e confiança que a conquista de quatro títulos nos últimos nove anos pode render. Enquanto os Hornets falharam em tirar proveito de um ginásio lotado, com torcedores empolgados com o renascimento da franquia, os adversários assumiram o controle do tempo de jogo.
Ao desacelerar o ritmo do confronto, os visitantes anularam boa parte da carga ofensiva de destaque dos jovens rivais, que apostam nas infiltrações do armador Chris Paul (18 pontos e 14 assistências) em quadra aberta - a partir desse lance, os pontos podem sair de suas próprias mãos, dos chutes de longa distância do sérvio Peja Stojakovic (sete pontos) ou de enterradas de seus leves pivôs.
Com meia-quadra, os Hornets centram o ataque no ala-pivô David West (20 pontos e nove rebotes). Nesta segunda, porém, o atleta - um dos que mais evoluiu na liga nos últimos anos - não repetiu as ótimas atuações dos duelos anteriores em Nova Orleans, errando 11 de 19 arremessos.
Do outro lado, o pivô Tim Duncan enfim se mostrou eficiente diante da marcação de Tyson Chandler, ao menos no primeiro tempo (16 pontos e 14 rebotes). E o argentino Manu Ginóbili (26 pontos, cinco rebotes e cinco assistências) foi mais uma vez decisivo quando os Spurs mais precisaram.
Os texanos venceram o primeiro tempo por 51 a 44 e alargaram a vantagem mesmo com Duncan afastado com quatro faltas na metade do terceiro período. Em uma prova que seu padrão de jogo é tão importante como a habilidade individual de seus astros - o armador francês Tony Parker (17 pontos) se soma a Duncan e Ginóbili. Os veteranos Robert Horry e Michael Finley (seis pontos cada, em bolas de três pontos) também ressurgiram.
Os Hornets ainda reduziram a vantagem para três pontos nos minutos finais (83 a 80), impulsionados pelo reserva Jannero Pargo (18 pontos), para dar mais emoção ao confronto.
A diferença do terceiro período, porém, foi decisiva. Justamente no quarto que, até então, havia sido marcado pela soberania dos Hornets nos jogos em casa - nos três primeiros jogos, o time acumulou vantagem de 93 a 46. No sétimo duelo, porém, faltou algum segredo que talvez apenas os atuais campeões saibam.
Os campeões sobreviveram. Nesta segunda-feira, o San Antonio Spurs derrotou o New Orleans Hornets por 91 a 82, fora de casa, e avançou à final da Conferência Oeste, nos playoffs da NBA.
Os texanos conseguiram apenas a primeira vitória de um time visitante na série, no sétimo e derradeiro jogo do confronto, e completaram a virada sobre o time mais surpreendente da temporada.
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Para fazer 4 a 3, os Spurs precisaram de toda a paciência e confiança que a conquista de quatro títulos nos últimos nove anos pode render. Enquanto os Hornets falharam em tirar proveito de um ginásio lotado, com torcedores empolgados com o renascimento da franquia, os adversários assumiram o controle do tempo de jogo.
Ao desacelerar o ritmo do confronto, os visitantes anularam boa parte da carga ofensiva de destaque dos jovens rivais, que apostam nas infiltrações do armador Chris Paul (18 pontos e 14 assistências) em quadra aberta - a partir desse lance, os pontos podem sair de suas próprias mãos, dos chutes de longa distância do sérvio Peja Stojakovic (sete pontos) ou de enterradas de seus leves pivôs.
Com meia-quadra, os Hornets centram o ataque no ala-pivô David West (20 pontos e nove rebotes). Nesta segunda, porém, o atleta - um dos que mais evoluiu na liga nos últimos anos - não repetiu as ótimas atuações dos duelos anteriores em Nova Orleans, errando 11 de 19 arremessos.
Do outro lado, o pivô Tim Duncan enfim se mostrou eficiente diante da marcação de Tyson Chandler, ao menos no primeiro tempo (16 pontos e 14 rebotes). E o argentino Manu Ginóbili (26 pontos, cinco rebotes e cinco assistências) foi mais uma vez decisivo quando os Spurs mais precisaram.
Os texanos venceram o primeiro tempo por 51 a 44 e alargaram a vantagem mesmo com Duncan afastado com quatro faltas na metade do terceiro período. Em uma prova que seu padrão de jogo é tão importante como a habilidade individual de seus astros - o armador francês Tony Parker (17 pontos) se soma a Duncan e Ginóbili. Os veteranos Robert Horry e Michael Finley (seis pontos cada, em bolas de três pontos) também ressurgiram.
Os Hornets ainda reduziram a vantagem para três pontos nos minutos finais (83 a 80), impulsionados pelo reserva Jannero Pargo (18 pontos), para dar mais emoção ao confronto.
A diferença do terceiro período, porém, foi decisiva. Justamente no quarto que, até então, havia sido marcado pela soberania dos Hornets nos jogos em casa - nos três primeiros jogos, o time acumulou vantagem de 93 a 46. No sétimo duelo, porém, faltou algum segredo que talvez apenas os atuais campeões saibam.