Bryant decide e compensa 'dia de Shaq' no lance livre
Giancarlo Giampietro
Em São Paulo
"O astro do Los Angeles Lakers sofreu com o lance livre". A frase geralmente associada ao pivô Shaquille O'Neal no início da década dessa vez pode ser empregada, de modo surpreendente, para Kobe Bryant.
O ala-armador errou sete de suas 18 cobranças na linha e contribuiu para o drama na vitória por 87 a 81 sobre o Boston Celtics, nesta terça-feira, nas finais da NBA.
Os Lakers reduziram a vantagem da equipe verde, que havia vencido as duas primeiras partidas em casa, a despeito de uma fraca jornada nos lances livres, o que poderia ser bem irônico para o técnico Phil Jackson.
Depois de reclamar da disparidade no número de faltas favoráveis aos Celtics em Boston, o veterano treinador viu seu time contemplado pelos árbitros em Los Angeles. Mas seus jogadores não souberam aproveitar inteiramente essa compensação.
Eles foram 34 vezes à linha de lance livre, contra 22 dos visitantes. E só conseguiram seis pontos de vantagem no total: 21 convertidos ante 15. Alívio: justamente os mesmos seis pontos de diferença do placar final.
Na partida anterior, Boston teve espantosos 28 lances livres a mais do que os californianos (38 a 10) - nem mesmo a mídia e a torcida de Boston encontraram argumentos para justificar a discrepância. Na primeira final, a diferença foi menor (35 a 28).
Nesta terça, Bryant, de modo pouco usual, viveu praticamente um dia de Shaq, com aproveitamento de 61,1%. Hoje no Phoenix Suns, o pivô, tricampeão ao lado do ala-armador nos Lakers entre 2000 e 2002, sempre teve como ponto negativo esse fundamento (sua média da carreira é de 52,4%).
O martírio de Bryant começou na terceira cobrança, com pouco mais de quatro minutos jogados. Ele terminou o primeiro tempo com apenas sete conversões em 12 tentativas. Por outro lado, com o quarto período em andamento, acertou os últimos três que bateu. Marcou dez - de seus 36 - pontos nos 12 minutos derradeiros, incluindo as últimas duas cestas dos Lakers.
Bryant chegou à terceira final com média de 82,9% nos playoffs, 84% na temporada regular e 83,9% na carreira. Nos dois primeiros jogos, em ambiente hostil, ele arremessou 13 lances livres e acertou todos.
O ala-armador errou sete de suas 18 cobranças na linha e contribuiu para o drama na vitória por 87 a 81 sobre o Boston Celtics, nesta terça-feira, nas finais da NBA.
Bryant reclamou e foi à linha de lance livre, onde falhou no jogo | ||||||||||
| ||||||||||
LAKERS VENCEM 1ª ANTE CELTICS |
Depois de reclamar da disparidade no número de faltas favoráveis aos Celtics em Boston, o veterano treinador viu seu time contemplado pelos árbitros em Los Angeles. Mas seus jogadores não souberam aproveitar inteiramente essa compensação.
Eles foram 34 vezes à linha de lance livre, contra 22 dos visitantes. E só conseguiram seis pontos de vantagem no total: 21 convertidos ante 15. Alívio: justamente os mesmos seis pontos de diferença do placar final.
Na partida anterior, Boston teve espantosos 28 lances livres a mais do que os californianos (38 a 10) - nem mesmo a mídia e a torcida de Boston encontraram argumentos para justificar a discrepância. Na primeira final, a diferença foi menor (35 a 28).
Nesta terça, Bryant, de modo pouco usual, viveu praticamente um dia de Shaq, com aproveitamento de 61,1%. Hoje no Phoenix Suns, o pivô, tricampeão ao lado do ala-armador nos Lakers entre 2000 e 2002, sempre teve como ponto negativo esse fundamento (sua média da carreira é de 52,4%).
O martírio de Bryant começou na terceira cobrança, com pouco mais de quatro minutos jogados. Ele terminou o primeiro tempo com apenas sete conversões em 12 tentativas. Por outro lado, com o quarto período em andamento, acertou os últimos três que bateu. Marcou dez - de seus 36 - pontos nos 12 minutos derradeiros, incluindo as últimas duas cestas dos Lakers.
Bryant chegou à terceira final com média de 82,9% nos playoffs, 84% na temporada regular e 83,9% na carreira. Nos dois primeiros jogos, em ambiente hostil, ele arremessou 13 lances livres e acertou todos.