UOL Esporte Basquete
 
24/11/2009 - 09h09

Tim Duncan vai bem, mas noite na NBA é dos coadjuvantes

Do UOL Esporte
Em São Paulo

AS ESTRELAS IMPROVÁVEIS DA RODADA

  • Reuters

    Com 2,08m de altura e cabelo ruivo, Matt Bonner não é o típico jogador da NBA. Mas na rodada de segunda, brilhou e levou o San Antonio à vitória

  • AFP

    Al Thornton também foi destaque. Em um time cheio de veteranos (Thornton esta em seu 2º ano na liga, enquanto os outros 4 titulares somam, juntos, 37 temporadas), ele roubou a cena

Você já ouviu falar de Matt Bonner? E Al Thornton? Se você não é fã de NBA, dificilmente sabe quem são os dois. Mas foram eles as grandes estrelas da rodada de segunda-feira do basquete norte-americano. Nem mesmo uma grande noite de Tim Duncan, dono de dois MVPs, diminuiu o brilho.

O primeiro, Bonner, está bem longe do típico jogador da NBA. Em quadra, quem assiste às partidas do San Antonio Spurs pode, tranquilamente, se perguntar o que aquele ruivo desengoçado faz por lá. Com 2,08m de altura, ele não é uma força do garrafão.

Sua maior arma fica por conta dos “aspectos intangíveis”, como os norte-americanos gostam de chamar. Ele se destaca por sua raça. Na vitória do San Antonio sobre o Milwaukee Bucks por 112 a 98, porém, ele foi bem mais do que o jogador raçudo que sai do banco e dá uma injeção de energia no time. Ele marcou 23 pontos, incluindo seis bolas de três.

Enquanto Bonner brilhava, Tim Duncan, discreto como sempre, dava aos Spurs a base para a vitória. Ele marcou 24 pontos e pegou 12 rebotes. Com o resultado, o San Antonio voltou a ficar com 50% de aproveitamento, com 6 vitórias e 6 derrotas – e a equipe do Texas ainda pode comemorar: segurou o calouro sensação da temporada, o armador Brandon Jennings. Ele marcou só 12 pontos, errando 15 arremessos dos 21 que tentou.

A outra estrela da noite foi Al Thornton, esse, sim, com o perfil comum do jogador da NBA, ala atlético de 2,03m de altura – e muito mais conhecido (e admirado) que Bonner. Jogando nos Clippers, o segundo time de Los Angeles, porém, ele ainda está longe de ser considerado uma estrela da liga.

Mesmo assim, na segunda-feira ele jogou como uma delas. Marcou 31 pontos, pegou dez rebotes e foi fundamental nos 91 a 87 do Clippers contra o Minnesota Timberwolves. O jogo, aliás, teve outro jogador marcante: o armador Baron Davis errou todos os arremessos que fez até o último lance da partida. Quando a vitória estava em jogo, porém, ele acertou, garantido o resultado. E ele ainda manteve sua seqüência de 468 jogos seguidos com ao menos uma cesta.

Nas outras partidas, nada de coadjuvantes. Melhor jogador em um time sem estrelas, Rudy Gay marcou 24 pontos e liderou o Memhpis Grizzlies à vitória de 116 a 105 sobre o Sacramento Kings, que perdeu a quarta partida seguida. Em Portland, Greg Oden, escolha nº 1 do Draft que ainda não mostrou a que veio na NBA, foi bem na rodada: 24 pontos contra o Chicago Bulls, em vitória do Portland TrailBlazers por 122 a 98.
 

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