15/01/2010 - 21h00

Arenas reconhece erro e se diz culpado por porte ilegal de arma

Das agências internacionais

Em Washington (Estados Unidos)

Armador Gilbert Arenas admitiu a posse ilegal de armas e pode pegar até dois anos de prisão

Gilbert Arenas, estrela do Washington Wizards, declarou-se nesta sexta-feira culpado por portar uma arma sem licença no distrito de Columbia, fato que pode lhe render uma condenação criminal e prejudicar o seu futuro na NBA. O jogador assumiu total responsabilidade por seus atos e reconheceu o erro.

Por ter confessado o delito, Arenas permanecerá livre até seu julgamento, que acontece no dia 26 de março. A acusação resulta de um incidente ocorrido em 21 de dezembro, na qual o jogador admitiu guardar uma arma em seu armário, no vestiário do Verizon Center, e utilizá-la para uma brincadeira com Javaris Crittenton. Segundo o Washington Post, Arenas trouxe as armas para intimidar seu companheiro, após discussão sobre uma dívida.

Ele foi suspenso por prazo indeterminado pela NBA. Uma pré-sentença ainda não está concluída, mas Kenneth Wainstein, seu advogado de defesa, disse nesta sexta-feira que os promotores tinham concordado em não estabelecer uma punição maior do que o previsto, entre seis meses e dois anos. Isso poderia incluir a suspensão da pena, tempo de prisão ou algum acordo.

“Arenas assumiu total responsabilidade por seus atos, reconheceu que estava errado e agiu contra a lei, e pediu desculpas para todos que foram prejudicados pela sua conduta”, disse Wainstein, em comunicado.

Mesmo que Arenas não seja preso, a sequencia do processo terá importantes implicações para o seu futuro na NBA e mais especificamente para os Wizards. O porte de arma em uma arena da NBA é uma violação do regulamento da competição.

Na semana passada o comissário da NBA, David Stern, suspendeu Arenas por tempo indeterminado, sem salário, enquanto a investigação não for concluída, decisão apoiada pelo Washington Wizards. Stern ficou desapontado com Arenas por ter “brincado” com o assunto diante dos repórteres e também via Twitter.