O Catanduva pode acabar com a maior hegemonia na história do basquete brasileiro. Se vencer o pentacampeão Ourinhos nesta quinta-feira, a equipe conquistará seu primeiro título no Nacional feminino de basquete.
Depois de ganhar fora de casa as duas primeiras partidas da série melhor de cinco, o Catanduva recebe o adversário em seu ginásio, o Anuar Pachá, às 20h, com a possibilidade de encerrar o mata-mata.
Na fase de classificação, as duas equipes tiveram campanhas idênticas: 11 vitórias e três derrotas. No desempate, o Ourinhos levou vantagem por possuir um saldo de pontos melhor.
Pelo elenco, o Ourinhos era considerado favorito. O pentacampeão tem sete jogadoras (Micaela, Mamá, Kelly, Karina Jacob, Karen, Tayara e Tatiana) que servem a seleção, contra três (Palmira, Fernanda e Silvinha) do Catanduva.
“Nosso time surpreendeu. Estamos mais bem preparados neste ano do que nas edições anteriores. As jogadoras conseguiram colocar em prática o que foi treinado’’, disse Edson Ferreto, técnico da equipe.
“Temos tudo para fechar a série. Jogar em casa, com a vantagem de 2 a 0, nos dá tranquilidade, mas não podemos relaxar”, alertou a pivô Êga.
Para seguir na disputa, o Ourinhos espera não repetir os erros. “Nossa defesa está muito ruim, e o ataque também não funciona”, declarou Karen.
Se necessário, o quarto jogo da decisão será na sexta-feira, em Catanduva – o quinto está marcado para domingo, em Ourinhos.
Para receber os jogos da final em seu ginásio, o Catanduva teve que fazer uma reforma no teto da arena. Com goteiras, a partida da fase classificatória entre os finalistas precisou ser paralisada por causa da chuva.
Além do Ourinhos, só o Piracicaba (nos anos 80 e 90) faturou cinco vezes o Nacional, mas de forma não consecutiva.
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