O armador Larry já pensa na possibilidade de se naturalizar para defender a seleção brasileira
A seleção brasileira masculina de basquete se tornou o objetivo de alguns dos principais atletas estrangeiros que atuam no país. Depois do ala-armador norte-americano Shamell, do Pinheiros, agora é a vez de seu compatriota Larry Taylor, armador do Bauru, manifestar interesse em vestir a camisa verde-amarela.
“Penso nisto [a naturalização] sim. Seria uma grande oportunidade jogar no mesmo time que os melhores jogadores do Brasil. Seria uma grande honra”, disse o armador.
Larry foi um dos destaques da primeira edição do Novo Basquete Brasil (NBB). Contratado pelo Bauru para a disputa do torneio nacional, o norte-americano ficou entre os principais pontuadores da competição, com média de 18,9 pontos por partida. O bom desempenho o fez ser escolhido pelo público para disputar o Jogo das Estrelas.
O interesse do armador de 30 anos em se naturalizar brasileiro chamou a atenção do novo técnico da seleção, o argentino Rubén Magnano. Em sua chegada ao país, o treinador citou o jogador do Bauru como um dos possíveis ‘gringos’ que poderiam ser convocados.
- Capacidade civil
- Ser registrado como permanente no Brasil
- Residência continua no país por quatro anos
- Ler e escrever em língua portuguesa
- Exercer profissão para manutenção própria e da família
- Não ter antecedentes criminais
- Ter boa saúde
"Todos os jogadores que tenho a disposição, sejam nascidos aqui ou naturalizados, têm a possibilidade de serem chamados”, comentou Magnano.
O grande empecilho para a convocação de Larry pode ser sua idade elevada. De acordo com a legislação, é necessário que um estrangeiro more no país há quatro anos – o armador chegou ao Brasil há pouco mais de um e estaria com 34 quando estivesse apto a atuar.
Já outra das exigências para a naturalização deve ser facilmente superada pelo armador. Apesar de estar há pouco tempo no país, Larry afirma não sentir mais dificuldade com o idioma. “Acho que o meu português já está bem melhor. Estou adaptado ao Brasil, pois as pessoas me acolheram muito bem”.
Antes de defender o Bauru, Larry atuou em equipes do México e da Venezuela. O armador, porém, não esconde que seu maior desejo seria brigar por um espaço em sua terra natal. “Meu sonho é jogar na NBA. Mas estou feliz em estar aqui no Brasil. O que mais quero é jogar basquete”.
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