Top 5 - Times que investiram alto e decepcionaram os torcedores

Recrutar estrelas ávidas por um anel de campeão não é uma exclusividade do Miami Heat. Em 2004, quem diria, o próprio Lakers ''apelou'' e trouxe o ala-pivô Karl Malone (Jazz) e o armador Gary Payton (Supersonics) para se juntarem à Kobe Bryant e Shaquille O'Neal na busca pelo título da NBA. O resultado foi um time abatido por lesões, que até alcançou a decisão da NBA, mas acabou surpreendido pela forte defesa do Detroit Pistons e caiu em 4 a 1 na final.

Celebrações de centenário costumam ser uma maldição para os clubes. O Flamengo experimentou desta praga na metade de 1995, ao reunir um ataque com Romário, Edmundo e Sávio, sob o comando de Luxemburgo. Hoje pode parecer óbvio que nem o Maracanã seria grande o suficiente para suportar tanto ego, mas 15 anos atrás este foi chamado de ''o ataque dos sonhos''. O ano centenário terminou com um modesto título da Taça Guanabara e uma série de brigas entre as estrelas.

Canadense e quatro vezes campeão na NHL, Wayne Gretzky abalou o mundo do hóquei no gelo ao deixar a idolatria e o sucesso no Edmonton Oilers para se arriscar no inexpressivo e endinheirado Los Angeles Kings, em 1988. Lá, o astro não conseguiu uma única Stanley Cup, mas popularizou o hóquei em regiões do país onde o esporte era praticamente ignorado. Para se ter uma ideia, após troca, o número de franquias na NHL cresceu de 21 para 30, sendo três delas na ensolarada Califórnia.

No início da temporada, o Pinheiros/SKY repatriou três atletas olímpicos do vôlei brasileiro. Giba, Gustavo e Rodrigão, que há anos estavam atuando no exterior, se juntaram ao levantador Marcelinho e formaram os ''galácticos'' da Superliga. O frenesi, porém, durou apenas até a semifinal da competição, quando o supertime parou no talento do atual campeão Cimed, de Florianópolis. Com quatro jogadores e nível de seleção, a terceira colocação na Superliga ficou bem aquém das expectativas do clube.

Os devaneios megalomaníacos do presidente Florentino Perez não resultaram em um único título para o Real Madrid na temporada. O homem que já havia feito a transação mais cara do futebol ao levar Zidane para a capital espanhola gastou 158 milhões de euros por Cristiano Ronaldo e Kaká, e outro caminhão de dinheiro pelo francês Karim Benzema. Badalados no início da temporada, o time decepcionou ao perder a Liga Espanhola, a Copa da Espanha e a Liga dos Campeões.