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Técnico Carlos Colinas deixa seleção feminina por não poder viver no Brasil

Carlos Colinas dá instruções para Franciele na derrota para a República Tcheca no Mundial feminino, em setembro de 2010. Nesta sexta-feira, treinador foi demitido do cargo por não poder se dedicar integralmente à seleção brasileira - Gaspar Nobrega/Inova
Carlos Colinas dá instruções para Franciele na derrota para a República Tcheca no Mundial feminino, em setembro de 2010. Nesta sexta-feira, treinador foi demitido do cargo por não poder se dedicar integralmente à seleção brasileira Imagem: Gaspar Nobrega/Inova

Do UOL Esporte

Em São Paulo

17/12/2010 12h46

O espanhol Carlos Colinas foi demitido da seleção brasileira de basquete feminino após reunião realizada na última quinta-feira, em São Paulo. De acordo com Hortência, diretora de basquete da CBB, o motivo foi a dificuldade do treinador em se dedicar integralmente à seleção e à formação dos atletas no país.

O motivo da saída foi a limitação do treinador em se dedicar ao projeto da CBB para o basquete feminino. “A gente queria muito que ele morasse aqui no Brasil, que fizesse o trabalho de ver os jogos, de acompanhar as categorias de base. Infelizmente, por problemas familiares ele não vai poder estar aqui. Então, a gente teve que abrir mão do Colinas”, afirmou a ex-jogadora à rádio Bandnews FM na manhã desta sexta-feira.

Na quinta-feira, a CBB organizou uma reunião técnica entre os coordenadores da seleção masculina, feminina, o presidente da entidade Carlos Nunes, Rubén Magnano e o diretor de marketing da CBB, José Carlos Brunoro, onde foi decidido a saída de Colinas.

Substituto de Paulo Bassul, o técnico espanhol assumiu a seleção feminina em março deste ano com a referência de ter realizado bons projetos nas categorias de base na Espanha.

Colinas comandou a seleção na campanha do Mundial da República Tcheca, em setembro deste ano, mas a campanha da equipe decepcionou. O Brasil terminou na nona posição, com uma campanha de quatro vitórias e quatro derrotas que acumulou revezes contra equipes tradicionalmente mais fracas, como a Coréia do Sul.

De acordo com a diretora do basquete feminino da CBB, ainda não foi definido um novo nome para o cargo.