Seleção guarda 'lugar cativo' a atletas da WNBA e inicia testes com veteranas
Com um grupo repleto de desfalques,a seleção brasileira feminina iniciou sua preparação para o Pré-Olímpico das Américas. Enquanto dezesseis jogadoras tentam mostrar trabalho em seu primeiro contato com o treinador Ênio Vecchi, duas atletas têm lugar cativo na equipe mesmo sem treinar com o elenco. Fora de todo o período de treinamentos por causa da WNBA, a pivô Érika e a ala Iziane são consideradas insubstituíveis e tem vaga garantida para o torneio.
CONHEÇA AS CONVOCADAS PARA TESTES
Armadoras:
Barbara - 25 anos - 1,80m - Americana
Bethânia - 30 anos - 1,80m - Ourinhos
Ivana - 23 anos - 1,69m - Mangueira
Alas:
Fernanda Beling - 28 anos - 1,83m - Americana
Jaqueline - 25 anos - 1,78m - Santo André
Micaela - 31 anos - 1,80m - Santo André
Palmira Marçal - 26 anos - 1,75m - Catanduva
Silvia Gustavo - 28 anos - 1,86m - Ourinhos
Tatiana - 20 anos - 1,81m Jundiaí
Pivôs:
Carina Felippus - 32 anos - 1,84m - Americana
Clarissa - 23 anos - 1,87m – Americana
Franciele - 23 anos - 1,92m – Cadi Laseu (ESP)
Gilmara - 30 anos - 1,85m - Catanduva
Isis - 27 anos - 2,02m – Araçatuba
Natália - 24 anos - 1,84m – Arkansas Tech (EUA)
Nádia Colhado - 22 anos – 1,94m – Santo André
Média de idade: 26 anos
Média de altura: 1,84m
“Você não pode abrir mão de jogadoras com a qualidade das duas ou exigir que elas cumpram 100% daquilo que o resto do time vem fazendo”, disse Vecchi, durante a premiação dos melhores do NBB3. “Teremos que aguardar até o último momento para saber se elas virão. Mas existe o compromisso informal das duas com a seleção brasileira, o que é importante”.
O tratamento diferenciado às atletas da WNBA já havia sido utilizado durante a preparação para o Mundial de 2010. Érika e Iziane atrasaram sua apresentação por causa das finais da liga norte-americana e se juntaram ao grupo apenas na véspera da estreia no torneio. Com nítidos problemas de entrosamento, a seleção brasileira fez campanha ruim e terminou na nona colocação.
“Não é fácil para nenhum técnico e não será para mim. É complicado saber o momento exato de utilizar estas jogadoras dentro de quadra. O importante é fazer o possível para potencializar o que cada uma tem de melhor para a seleção”, comentou Vecchi.
Outra ausência importante neste início de preparação da seleção feminina são as jogadoras que integram a equipe sub-19. A armadora Tássia e a pivô Damiris, tidas como as principais ‘jóias’ da base brasileira, disputarão o Mundial da categoria, em julho, e só se juntarão ao time principal em uma segunda fase de preparação.
Com muitas baixas em sua primeira convocação, Vecchi deu oportunidade a veteranas que ainda não haviam tido chances na seleção, como a armadora Bethânia (Ourinhos) e a pivô Carina Felippus (Americana), e chamou atletas regularmente convocadas por outros treinadores, como Fernanda Beling, Micaela, Silvia Gustavo e Palmira. Segundo o técnico, todas serão testadas durante o período de treinos.
“Não tive a preocupação com a idade das jogadoras. Um dos critérios foi observar o desempenho delas na Liga de Basquete Feminino e no Campeonato Paulista. Teremos a chance de observar o peso que estar com a seleção terá para estas atletas. Se for ‘leve’, a chance de continuar são boas”, afirmou o treinador.
A seleção brasileira feminina treinará em São Caetano, em dois períodos, até o dia 13 de junho, quando viajará à China para disputar torneio amistoso contra a equipe local, a Austrália e a Nova Zelândia. A estreia no Pré-Olímpico das Américas, que será disputado em Neiva, na Colômbia, ocorrerá no dia 24 de setembro, contra o Paraguai.
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