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Times do NBB podem encerrar suas atividades por falta de patrocínio

Kouros Monadjemi, presidente da LNB, tem esperança de reverter situação - Luis Pires/LNB
Kouros Monadjemi, presidente da LNB, tem esperança de reverter situação Imagem: Luis Pires/LNB

Do UOL Esporte

Em São Paulo

03/06/2011 08h34

Alguns times do NBB estão ameaçados de encerras suas atividades por causa de dificuldades financeiras. Assis e Araraquara estão próximos de abandonar a liga, enquanto o Minas Tênis e o Joinville vivem uma dura batalha para poder se sustentar, informa o Jornal da Tarde. Isso acontece pela falta de patrocinadores.

O caso mais complicado é o do Assis, que pediu à Federação Paulista para não disputar o Estadual por falta de recursos. De acordo com Kouros Monadjemi, presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), a situação ainda pode ser revertida.

“O que houve foi um problema político com a prefeitura, que apoiava o time. O presidente do clube, Joaquim Carvalho Motta Júnior, pediu dois meses para tentar resolver a questão. Até o dia 15 de agosto, data em que serão inscritas as equipes para a quarta edição do NBB, podemos ter novidades”, disse.

Por sua vez, o Araraquara ainda pode sobreviver, mas com uma equipe bem mais modesta, apenas para o Paulista. Isso porque o pool de patrocinadores do qual a equipe se beneficiava perdeu o interesse. Os investidores direcionavam recursos para o time de basquete e para a Ferroviária. Como a equipe de futebol conseguiu o patrocínio da BMG, os investidores não se interessaram apenas pelo basquete.

Além disso, o teto do ginásio do clube, o Gigantão, desabou e o time teve que jogar em Matão. Como consequência, as despesas aumentaram e os salários começaram a atrasar.

O Joinville, embora ainda tenha o apoio de uma universidade, também perdeu patrocinadores. No entanto, o técnico Alberto Bial é otimista. “A criação da liga foi importantíssima para o basquete se manter vivo. Agora vivemos um momento que me lembra um caminhão carregando muitas melancias. Quando se acomodarem e pararem de chacoalhar, seguiremos curso”, afirmou.

O Minas Tênis perdeu dois patrocinadores em pouco tempo: o Colégio Pitágoras e a Interforce. Segundo Eduardo Almeida Pinto, diretor da modalidade do clube, existem conversas com três possíveis patrocinadores, mas até o momento nada de concreto foi decidido.

“Se demorarmos para acertar com investidores, corremos o risco de ir para o mercado e já não encontrarmos jogadores disponíveis”, finalizou Pinto.