Times do NBB podem encerrar suas atividades por falta de patrocínio
Alguns times do NBB estão ameaçados de encerras suas atividades por causa de dificuldades financeiras. Assis e Araraquara estão próximos de abandonar a liga, enquanto o Minas Tênis e o Joinville vivem uma dura batalha para poder se sustentar, informa o Jornal da Tarde. Isso acontece pela falta de patrocinadores.
O caso mais complicado é o do Assis, que pediu à Federação Paulista para não disputar o Estadual por falta de recursos. De acordo com Kouros Monadjemi, presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), a situação ainda pode ser revertida.
“O que houve foi um problema político com a prefeitura, que apoiava o time. O presidente do clube, Joaquim Carvalho Motta Júnior, pediu dois meses para tentar resolver a questão. Até o dia 15 de agosto, data em que serão inscritas as equipes para a quarta edição do NBB, podemos ter novidades”, disse.
Por sua vez, o Araraquara ainda pode sobreviver, mas com uma equipe bem mais modesta, apenas para o Paulista. Isso porque o pool de patrocinadores do qual a equipe se beneficiava perdeu o interesse. Os investidores direcionavam recursos para o time de basquete e para a Ferroviária. Como a equipe de futebol conseguiu o patrocínio da BMG, os investidores não se interessaram apenas pelo basquete.
Além disso, o teto do ginásio do clube, o Gigantão, desabou e o time teve que jogar em Matão. Como consequência, as despesas aumentaram e os salários começaram a atrasar.
O Joinville, embora ainda tenha o apoio de uma universidade, também perdeu patrocinadores. No entanto, o técnico Alberto Bial é otimista. “A criação da liga foi importantíssima para o basquete se manter vivo. Agora vivemos um momento que me lembra um caminhão carregando muitas melancias. Quando se acomodarem e pararem de chacoalhar, seguiremos curso”, afirmou.
O Minas Tênis perdeu dois patrocinadores em pouco tempo: o Colégio Pitágoras e a Interforce. Segundo Eduardo Almeida Pinto, diretor da modalidade do clube, existem conversas com três possíveis patrocinadores, mas até o momento nada de concreto foi decidido.
“Se demorarmos para acertar com investidores, corremos o risco de ir para o mercado e já não encontrarmos jogadores disponíveis”, finalizou Pinto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.