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"Não posso fazer todo mundo feliz", diz americano chamado para seleção brasileira

Processo de naturalização ainda não foi concluído - Divulgação/NBB
Processo de naturalização ainda não foi concluído Imagem: Divulgação/NBB

Do UOL Esporte

Em São Paulo

21/06/2011 08h22

Chamado pelo técnico Rubén Magnano para os treinos da seleção brasileira de basquete visando o Pré-Olímpico de Mar del Plata, o americano Larry Taylor aguarda com ansiedade a chance de vestir a camisa do Brasil. Porém, sabe que sua convocação é polêmica. “Sei que há pessoas que gostam da ideia (de ter um estrangeiro na seleção) e outros que não gostam nem um pouco. Mas farei meu máximo pelo país. Não posso fazer todo mundo feliz”, afirmou ao jornal Lance!.

O processo de naturalização do armador do Bauru começou em março e ainda não foi concluído. “Não sei ainda o que falta no processo. Todos os documentos foram entregues. Agora só posso esperar”, disse.

Larry contou que está muito feliz no Brasil e que sempre teve o sonho de jogar uma Olímpiada. Contudo, está um pouco receoso de como será recebido por seus colegas de equipe. “Não sei como serei recebido. Tenho respeito por todos os outros jogadores. Sei que são ótimas pessoas”, afirmou.

O atleta pretende ajudara a equipe a conquistar uma vaga para os Jogos de Londres em 2012. “De alguma maneira ajudarei. Vou ver o que precisam e farei o máximo para me encaixar no esquema e estar no grupo final que vai ao Pré-Olímpico”, disse.

Aos 30 anos, Larry ficou sabendo da convocação através do pessoal de seu time. Porém, já havia conversado com a Confederação Brasileira e estava ciente de que poderia ser lembrado. O atleta de Chicago está há três anos no Brasil, mas até então nunca tinha imaginado defdner o Brasil. “Só comecei a pensar nisso no começo deste ano. Quando soube da convocação, fiquei muito feliz”, finalizou.