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Derrota canadense complica Brasil e faz Magnano cobrar 3 vitórias para não correr sustos

Magnano acompanhou a partida entre Venezuela e Canadá, mas evitou fazer contas - Daniel Neves/UOL
Magnano acompanhou a partida entre Venezuela e Canadá, mas evitou fazer contas Imagem: Daniel Neves/UOL

Daniel Neves

Em Mar del Plata (Argentina)

03/09/2011 14h08

O técnico Rubén Magnano esteve no ginásio Ilhas Malvinas na manhã deste sábado para acompanhar a derrota do Canadá para a Venezuela, que deixou um pouco mais complicada a vida do Brasil no Pré-Olímpico. O treinador até tentou evitar uma projeção para a próxima fase, mas quer que o time nacional vença três dos quatro jogos que tem pela frente para não correr risco de enfrentar a Argentina nas semifinais ou até mesmo ficar de fora da fase decisiva.

“O melhor resultado era que ganhasse o Canadá, para que houvesse um tríplice empate. Mas devemos pensar apenas em números”, afirmou Magnano. Para ficarmos tranquilos, temos que ganhar pelo menos três dos quatro jogos que teremos, incluindo Porto Rico. Dependemos apenas de nós, não podemos ficar antecipando resultados para buscar o objetivo”.

A vitória da Venezuela sobre o Canadá por 103 a 98, na prorrogação, empurrou o Brasil para o segundo lugar da chave e deixou a República Dominicana na liderança. Caso os canadenses tivessem saído vitoriosos, haveria tríplice empate na briga pela ponta, com vantagem para o time verde-amarelo pelo saldo de pontos

Com o resultado deste sábado, apenas dominicanos e brasileiros realizaram campanhas idênticas, com vantagem para os caribenhos no confronto direto. Essa diferença pode pesar na próxima fase, na briga pela classificação ou para fugir da Argentina nas semifinais.

Magnano negou que a derrota para a República Dominicana, na última sexta, tenha abatido o elenco brasileiro. O treinador rechaçou a ideia de ‘perder em boa hora’, mas acredita que o revés na primeira fase pode servir como aprendizado ao time para a sequência do torneio.

“Derrota nunca é bom, ninguém gosta de perder. A questão é como se pega essa derrota. Falei para eles que às vezes essa derrota serve para abrir a porta para novos aprendizados. Que capitalizemos a derrota, que saibamos porque perdemos. Mas não gosto da derrota para nada”, afirmou o técnico.