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Argentinos tentam minimizar derrota, mas Delfino admite: "Foi feio perder para o Brasil"

Delfino admitiu que a derrota para o Brasil foi feia - AP Photo/Martin Mejia
Delfino admitiu que a derrota para o Brasil foi feia Imagem: AP Photo/Martin Mejia

Daniel Neves

Em Mar del Plata

08/09/2011 12h07

A derrota para o Brasil por 73 a 71, diante de um ginásio lotado de torcedores argentinos, não foi bem digerida pelo ala Carlos Delfino. Chateado com o revés, o astro dos anfitriões reclamou da atuação da equipe e se mostrou envergonhado por ser derrotado pelo principal rival dentro de casa.

“Foi feio perder em casa e contra o Brasil. Fizeram ver todas as nossas falhas que vínhamos comentando. Que sirva de lição para seguirmos adiante”, disse Delfino em sua conta no Twitter.

Os demais integrantes da delegação argentina tentaram minimizar a derrota desta quarta-feira, que encerrou uma invencibilidade de 16 anos da Argentina sobre o Brasil em torneios de grande expressão. Os donos da casa procuraram ressaltar o discurso que tem adotado desde o início do campeonato e voltaram a falar em equilíbrio de forças no Pré-Olímpico.

“Sempre deixamos claro que não somos uma espécie de time invencível. Sabemos que existem outras equipes que jogam bem. O Brasil é uma delas e jogou melhor do que nós. É muito difícil ganhar 10 jogos seguidos”, comentou o pivô Luis Scola.

O técnico Julio Lamas adotou o mesmo discurso do pivô e procurou elogiar o desempenho brasileiro no duelo desta quarta. O treinador, porém, citou os problemas físicos apresentados por alguns dos principais jogadores argentinos como uma das justificativas para o revés diante do arquirrival.

“O Brasil fez um bom trabalho, soube aproveitar a situação. Fizemos tudo para ganhar, não guardamos nada. O Oberto jogou o tempo que o médico disse que poderia, pois está voltando de lesão”, comentou o treinador, que também se mostrou preocupado com a entorse no tornozelo sofrida por Andrés Nocioni. “Se tiver um mínimo de gravidade, vai ficar complicado”.