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Magnano ignora histórico e espera sofrimento contra dominicanos nas semifinais

Magnano citou a derrota para os dominicanos na primeira fase como alerta ao Brasil - AFP PHOTO / Maxi FAILLA
Magnano citou a derrota para os dominicanos na primeira fase como alerta ao Brasil Imagem: AFP PHOTO / Maxi FAILLA

Daniel Neves

Em Mar del Plata (Argentina)

08/09/2011 23h19

Enfrentar o adversário com menos tradição nas semifinais do Pré-Olímpico das Américas não significa um caminho tranquilo para Londres-2012. Esta é a opinião do técnico Rubén Magnano, que prevê um confronto complicado com a República Dominicana na partida mais importante da seleção brasileira nos últimos anos.

“Foi o único time que ganhou de nós. Você pensa que é menos complicado?”, disse Magnano. “Hoje a Argentina abriu o jogo contra eles apenas no último quarto. Tem jogadores extremamente espertos, são três NBA. Não podemos esquecer disso”.

Se depender do histórico, porém, o Brasil tem motivos para chegar otimista para o jogo decisivo do próximo sábado, às 18h. Em toda a história dos torneios da Fiba, os dominicanos venceram apenas uma vez a seleção verde-amarela, justamente o encontro entre as duas equipes na primeira fase deste Pré-Olímpico.

Apesar de evitar qualquer favoritismo ante os dominicanos, Magnano disse não ter ficado surpreso com a melhor campanha do torneio. Para o treinador, ficar à frente da Argentina na classificação foi resultado do trabalho bem feito durante a preparação para o torneio.

“Falar que não se espera é como falar que não sonha. Sempre tentamos chegar em primeiro, sempre. Fomos o time que começou a trabalhar mais cedo, fizemos uma grande preparação”, disse o técnico Rubén Magnano. “Mas o importante foi que a equipe se recuperou rapidamente da derrota para a Dominicana e fez uma grande segunda fase”.

Na partida que vale o fim de um jejum de 16 anos sem participações olímpicas do Brasil, o time nacional terá pela frente o único adversário que conseguiu derrotá-lo no torneio classificatório. Para Magnano, promessa de muito sofrimento no sábado.