Argentina encara Porto Rico para celebrar geração dourada e evitar fracasso histórico

A festa está toda preparada para exaltar a geração dourada do país anfitrião do Pré-Olímpico das Américas. Ginásio lotado, astros em quadra e um velho freguês como rival. É neste clima que a Argentina entra em quadra para enfrentar Porto Rico, neste sábado, às 21h15 (horário de Brasília), em Mar del Plata. Um triunfo colocará mais uma vez o time nas Olimpíadas e celebrará o grande momento dos donos da casa na modalidade, enquanto um revés seria um fracasso histórico diante de quase 9 mil aficionados.

“É tudo ou nada. Tudo o que foi feito anteriormente não conta, por mais que tenhamos vencido sete de oito jogos”, disse o pivô Luis Scola.

O Pré-Olímpico das Américas foi uma grande celebração da geração dourada do basquete argentino, que joga em seu país pela primeira vez em competições oficiais. Os animadores dentro do ginásio, as imagens de conquistas antigas no telão, os produtos da seleção vendidos na loja oficial do torneio, tudo foi voltado para exaltar os grandes feitos do grupo que chegou à medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas-2004 e ao vice mundial em 2002.

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E os argentinos chegam para a decisão da vaga olímpica com uma campanha quase perfeita. Atropelaram sete dos oito rivais que enfrentaram dentro da competição, apesar de momentos de dificuldade contra Porto Rico. O único tropeço no torneio ocorreu contra o Brasil, em grande apresentação defensiva dos comandados de Magnano.

Apesar da quebra o status de imbatível, a Argentina entra em quadra com o favoritismo absoluto para ir a Londres-2012. Apoiada pelo ginásio lotado e com astros como Manu Ginobili, Andres Nocioni, Luis Scola e Carlos Delfino, a geração dourada do basquete do país é apontada por todos como a provável classificada às Olimpíadas.

Todos, menos os portorriquenhos. Acostumado a complicar diante dos grandes do basquete mundial, o país centro-americano espera fazer jogo duro diante dos anfitriões para ficar com a vaga. Para isso conta com uma jornada inspirada dos armadores Carlos Arroyo e JJ Barea, sempre precisos nos arremessos de três pontos.

“Não temos medo de ninguém Já mostramos que podemos jogar de igual para igual contra eles”, disse o ala Alex Galindo. “É o melhor time do torneio. Teremos que fazer um jogo quase perfeito”, afirmou o técnico Flor Melendez.

O histórico, porém, conta contra Porto Rico. A geração dourada da Argentina venceu oito dos nove confrontos realizados contra o rival. A única derrota ocorreu na Copa América de 2009, quando o país centro-americano aproveitou o apoio de sua torcida e os desfalques do adversário para vencer pelas semifinais do torneio.

As duas equipes chegam com dúvidas para a partida. O ala argentino Andrés Nocioni, com uma entorse no tornozelo esquerdo, e o pivô portorriquenho Daniel Santiago, com uma fascite plantar no pé esquerdo, serão reavaliados antes da partida para saber se poderão participar do confronto decisivo.