Festa brasileira tem choro, 'peixinho' e promessa de briga por pódio em 2012

O Brasil enfim tirou o peso das costas de não conquistar uma vaga olímpica no basquete, tormento que durou 16 anos. Com a vitória na semifinal do Pré-Olímpico, contra os dominicanos, a festa começou ainda dentro de quadra, com direito a choro, “peixinho” e promessas.

Mesmo antes de o apito final, jogadores como Nezinho já se abraçavam levantados ao lado do banco de reservas, derrubando as primeiras lágrimas. Depois, mesmo com as vaias da torcida da casa, argentina, a seleção comandada por Rubén Magnano comemorou muito a conquista.

“Foi suado, sofrido, mas merecido, porque o nosso time é batalhador”, afirmou o armador Marcelinho Huertas, ao SporTV. “Agradecemos todo o apoio que tivemos, o pessoal ajudou muito nessa febre que causamos durante a competição.”

Marcelinho Machado, que já havia participado de cinco Pré-Olímpicos e nunca havia conseguido conquistar uma vaga, preferiu não falar em “tirar um peso do ombro”, mas fez seu desabafo.

“Essa vaga representa muita coisa. Você trabalha anos para conquistar isso e não vem, não vem... Mas esse ano o mérito é nosso, nos dedicamos muito, foram dois meses treinando e abdicando de muita coisa para chegar num momento como esse. É uma alegria indescritível”, comentou ele.

Huertas também aproveitou para falar do futuro, e mostrou empolgação com o resultado conquistado em Mar del Plata. “Vamos chegar na Olimpíada pra brigar”, prometeu.

Os jogadores fizeram o famoso peixinho, deslizando na quadra no movimento imortalizado pela seleção de vôlei e cantaram. Marcelinho Machado puxou a tradicional coro de “Eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, seguido pelos colegas, completando os festejos, que seguiram para o vestiário do ginásio.