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Marcelinho prega respeito aos dominicanos: "Temos que entrar como se fossem o Dream Team"

Marcelinho Machado quer atenção diante dos dominicanos para garantir vaga olímpica - Gaspar Nóbrega/CBB
Marcelinho Machado quer atenção diante dos dominicanos para garantir vaga olímpica Imagem: Gaspar Nóbrega/CBB

Daniel Neves

Em Mar del Plata (Argentina)

10/09/2011 11h30

Marcelinho Machado entra em quadra neste sábado muito próximo de atingir o principal objetivo de sua carreira. Após bater na trave em quatro oportunidades, o ala de 36 anos tem a chance de chegar pela primeira vez às Olimpíadas. E para não deixar este objetivo escapar, vale encarar a República Dominicana, rival nas semifinais do Pré-Olímpico, como se fosse a melhor equipe do mundo.

“Se a Dominicana está hoje na semifinal, na mesma condição que a gente que é ganhar um jogo e classificar para a Olimpíada, temos que entrar como se eles fossem o Dream Team, como se fossem o melhor time do mundo. É dessa forma que vamos entrar e fazer o nosso jogo”, disse Marcelinho Machado.

O Brasil chega para o duelo contra a República Dominicana vivendo um grande momento. Venceu os últimos cinco jogos, bateu a Argentina na casa do adversário e encerrou longos jejuns contra o arquirrival e contra Porto Rico. Feitos que enchem o time de moral para a partida que decidirá a vaga olímpica.

“Parece que agora as coisas estão fluindo mais a nosso favor. Por ter sido tudo tão bem feito desde o início, com todos se apresentando no mesmo dia, treinamento forte, os amistosos”, comentou Marcelinho, que nega qualquer possibilidade de aposentadoria em caso de conquista neste sábado. “Uma das coisas que sempre me motivou na seleção foi a chance de poder participar de uma Olimpíada. Agora que falta um jogo, não podemos deixar escapar isso daí”.

O adversário deste sábado será o único que já venceu o Brasil neste Pré-Olímpico das Américas. Marcelinho Machado, porém, rechaça qualquer pensamento de vingança diante dos dominicanos nas semifinais da competição.

“Não podemos ter sentimento de revanche. O objetivo de chegar a uma Olimpíada é tão grande que este sentimento de revanche não passa na nossa cabeça. O que passa é ganhar o jogo e conquistar a vaga”, opinou o ala.