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Jogadores poupam Leandrinho, mas não perdoam ausência de Nenê no Pré-Olímpico

Presença dos atletas em Londres-2012 foi assunto do desembarque da seleção -
Presença dos atletas em Londres-2012 foi assunto do desembarque da seleção

Maurício Dehó

Em Guarulhos

12/09/2011 21h57

Durante o desembarque da seleção de basquete que conquistou a vaga para Londres-2012, nesta segunda-feira, um dos principais assuntos foi a presença dos atletas da NBA no grupo para os Jogos Olímpicos. O pivô Nenê, ausente em diversas convocações anteriores, foi criticado por alguns jogadores. Já Leandrinho parece ter o apoio do grupo.

“Em meus onze anos de seleção eu vi o Nenê apenas algumas vezes. Já o Leandrinho é outro caso. Ele está sempre com a gente. Contamos com o Varejão e o Leandrinho para o ano que vem, mas só posso falar como jogador”, comentou o ala Alex Garcia, um dos veteranos da equipe.

Outro atleta da liga norte-americana que não esteve na campanha do pré-olímpico, Anderson Varejão também foi poupado por conta da lesão que sofreu no tornozelo, durante a última temporada da NBA. “É sempre bom termos jogadores de alto nível no garrafão. É o caso do Varejão e do Murilo, que tiveram problemas e não estiveram com a gente”, afirmou o pivô Tiago Splitter, único brasileiro da NBA que esteve na campanha em Mar Del Plata.

Questionado em seguida se não contava com a presença de Nenê em Londres-2012, o jogador atenuou o comentário, mas diferenciou os dois casos: “Eles [Varejão e Murilo] estavam machucados. O Nenê é outra história”.

A postura, entretanto, não é unânime no grupo. O ala Marquinhos preferiu não evitar comentários sobre os colegas ausentes, ressaltando que a equipe precisa chegar ao Jogos com força total. “Os jogadores são sempre benvindos. O Brasil precisa estar com os melhores atletas. Por mim, se vierem, eles serão bem recebidos”, afirmou o jogador do Pinheiros, do NBB.

Mais em cima do muro, Huertas deixou a decisão para a comissão técnica e a CBB. "Nós (jogadores) nem conversamos sobre isso. Estávamos tão eufóricos, que nem falamos", disse ele. "Mas não cabe a nós discutir. Cada um teve seu motivo e a conversa será com a confederação. O importante é que o basquete brasileiro seja bem sucedido."