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Magnano pede "seleção acima de tudo" e não fecha portas para Nenê e Leandrinho

Rubén Magnano durante o Pré-Olímpico; técnico não quis "barrar" Nenê e Leandrinho - AFP/Maxi Failla
Rubén Magnano durante o Pré-Olímpico; técnico não quis "barrar" Nenê e Leandrinho Imagem: AFP/Maxi Failla

Do UOL Esporte

Em São Paulo

15/09/2011 12h00

O técnico Ruben Magnano não fechou as portas da seleção brasileira de basquete para Nenê e Leandrinho, muito criticados por se ausentarem do Pré-Olímpico. Em entrevista o Sportv, o argentino pediu que o coletivo fique acima de vaidades pessoais e falou em fazer uma avaliação até os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

“Acima de todos os jogadores, e até de mim, está a seleção nacional. Temos de focalizar energias para o bom momento do basquete brasileiro”, disse Ruben Magnano.

Nenê alegou problemas pessoais e contratuais para se ausentar da seleção. O pivô não atua pelo time nacional há quatro anos, desde o último Pré-Olímpico das Américas, em Las Vegas, em 2007.

Já Leandrinho comunicou sua ausência no dia da apresentação, por e-mail. Mais tarde, explicou que está com uma lesão no punho que o impede de atuar. A desculpa não foi bem aceita e até o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) atacou após a conquista da vaga.

“É meio complicado dizer isso, mas acho que só o Varejão [que também não foi por estar lesionado] tem lugar. Não é o presidente falando, é o basqueteiro Carlos Nunes. Mas acho que é um sentimento de todos nós. Nada contra quem não veio, mas esses guris deram sangue, se dedicaram, e agora que tem um filezinho mignon ficam de fora? Mas quem vai decidir isso é o Ruben [Magnano], não a CBB”, disse Carlos Nunes.

No desembarque do grupo no Brasil, Alex Garcia poupou Leandrinho, mas foi duro ao comentar sobre Nenê. “Em meus 11 anos de seleção eu vi o Nenê apenas algumas vezes. Já o Leandrinho é outro caso. Ele está sempre com a gente. Contamos com o Varejão e o Leandrinho para o ano que vem, mas só posso falar como jogador”, disse Alex.

Magnano não encampou o discurso. “Eles sabem perfeitamente o significado de estar na seleção. Não podem pegar como pessoal a convocação de um ou outro. Ainda falta um ano, em que farei minha avaliação”, disse o treinador, que em outra entrevista ainda comentou a posição de Alex.

“Isso é muito pessoal. Eu respeito o que pensa o Alex, mas eu quero o melhor para o basquete. Não para o Alex, não para o Ruben Magnano. Para a seleção”, disse Magnano à rádio Estadão/ESPN.