China faz linha dura e deve manter jogadores como 'reféns' após volta da NBA
Durante a greve da NBA, a ACB (Associação Chinesa de Basquete) fez jogo duro para aceitar receber jogadores da liga americana, temendo perdê-los após o fim do locaute. Quem se interessasse em atuar no país, teria de ficar até março, quando a temporada acaba. Agora, com a NBA de volta, os chineses estão cumprindo sua palavra, e deixando os jogadores "reféns" de seus contratos.
Atletas como Wilson Chandler, J.R. Smith e Kenyon Martin, todos ex-Denver Nuggets, e Aaron Brooks, ex-Suns, concordaram com as cláusulas do contrato quando o assinaram, se comprometendo a atuarem até março. Os clubes até aceitariam uma negociação, desde que os jogadores devolvessem o valor dos salários que receberam até o momento, e ainda pagassem uma multa de U$ 1 milhão (aproximadamente R$ 1, 79 milhão).
O Denver Nuggets, franquia que ainda tenta manter o pivô brasileiro Nenê, deve ser o mais prejudicado caso os chineses insistam em segurar os jogadores até o fim da temporada. Afinal, três de seus jogadores estiveram na Ásia durante a paralisação da NBA.
Recentemente, J.R.Smith foi eleito o jogador da semana na China, após um desempenho de 52 pontos e 22 rebotes em duas partidas. Já Chandler é o segundo maior cestinha da competição, atrás apenas do americano Lester Hudson, com média de 33,7 pontos por jogo.
Os jogadores e a Liga Americana chegaram a um acordo na última semana que encerrou a greve e permitiu que os atletas voltassem a utilizar as instalações de suas equipes e começassem a pré-temporada. O acordo, até algumas semanas atrás, era considerado improvável, e chegou-se até a cogitar a possibilidade de não ter temporada da NBA. Por isso, muitos jogadores assinaram contratos com equipes estrangeiras, como fizeram os que foram para a China,
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