NBA barra transferência de Chris Paul ao Lakers em troca que envolvia Gasol e Odom
Na mesma noite em que os donos e jogadores assinaram um novo acordo coletivo, a NBA também anunciou que não aprovou o acordo fechado pelo Los Angeles Lakers com New Orleans Hornets, que envolvia uma “mega troca”.
APÓS MUITA DISCUSSÃO, NBA OFICIALIZA NOVO ACORDO TRABALHISTA
Proprietários das franquias e jogadores selaram na quinta-feira o novo acordo coletivo trabalhista que regulamentará a NBA pelos próximos 10 anos. Foi a oficialização de um acerto que já havia sido obtido por representantes de ambas as partes na última semana e que encerra definitivamente o locaute que atingiu a liga nos últimos meses. |
A equipe de Los Angeles tinha aceitado negociar os pivôs Pau Gasol e Lamar Odom para trazer Chris Paul, porém as maiorias dos donos das equipes pediram ao comissário da NBA, David Stern, que intervisse no que consideraram um abuso de poder por parte da equipe dos Lakers.
Porém, o porta-voz da NBA, Mike Bass, negou que os donos das franquias fossem os responsáveis pela proibição das contratações, já que o fato nunca foi discutido entre os diretores, mas admitiu que a anulação do negócio aconteceu por razões do 'basquete'.
O grande dilema do novo acordo fechado pelas equipes tem como um dos principais objetivos garantir a chamada igualdade de competitividade, que foi defendida por Stern na hora de tentar convencer os demais sobre o novo modelo econômico que desejava para a NBA.
Chris Paul, que não quer seguir nos Hornets, quando terminar a atual temporada será agente livre e poderá se transferir para qualquer equipe sem que a sua equipe receba alguma compensação por isso.
O fracasso na negociação de Chris Paul também encerra as conversas que os Hornets tinham estabelecido com os Rockets para fechar com Gasol em troca do pivô argentino Luis Scola, Kevin Martin e Goran Dragic, além da primeira escolha dos Rockets para o sorteio em 2012.
Com isso, o novo “fiasco” que afeta a NBA e o comissário David Stern deixa claro que o verdadeiro objetivo do novo acordo coletivo não era trocar o “caótico” e “deficitário” modelo econômico no qual se encontrava o basquete dos Estados Unidos desde a década de 1980.
A culminação da hipoteca econômica que se encontra a NBA se deu porque no convênio coletivo passado, os donos concederam aos jogadores nada menos que 57% dos ingressos ao basquete fazendo que 22 das 30 equipes que tivessem perdas milionárias nas últimas temporadas.
O novo convênio coletivo fechado pelos donos e jogadores garante que as equipes não voltem a ter perdas milionárias. Porém, também deixa em evidência que o mesmo pode oferecer as equipes com menor poder econômico, como os Hornets, a mesma igualdade das equipes poderosas na hora de segurar suas estrelas, que desejam mudar de times.
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