NBA oficializa que punirá jogadores que simulam faltas em até US$ 30 mil
Se no futebol os jogadores brasileiros são famoso pelo “cai-cai”, na NBA isso deverá sair de moda a partir desta temporada. A direção do campeonato de basquete mais importante do mundo oficializou, nesta quarta-feira, que irá punir atletas que simularem faltas durante partidas da liga. A medida vinha sendo estudada desde o mês de setembro, e as punições variam entre multas de até US$ 30 mil e suspensão por uma partida.
O jogador que simular uma falta receberá, primeiramente, uma advertência, após análise em vídeo por uma comissão oficial da liga. Em caso de reincidência, o atleta será multado em US$ 5 mil. No terceiro flagra, a multa sobe para US$ 10 mil. Os valores ainda passam por US$ 15 mil e US$ 30 mil antes do jogador ser suspenso.
SAIBA MAIS
Além da suspensão, quem simular mais de seis vezes durante a temporada será julgado pela mesma comissão que analisa os vídeos e poderá receber uma multa superior as já estipuladas. Nos playoffs, aas punições deverão aumentar, mas ainda não foram anunciados valores oficiais.
Segundo o vice-presidente executivo de operações da NBA, Stu Jackson, em comunicado oficial no site da liga, “enganar ao árbitro e aos torcedores simulando faltas não faz parte do esporte”.
Se no futebol os jogadores são taxados de “cai-cai” somente após a partida, ou só por quem assiste ao jogo pela televisão, na NBA a situação é diferente. Todos os lances passam em gigantescos telões dos ginásios e qualquer simulação de falta gera fortes vaias por parte da torcida, direcionadas tanto ao jogador que praticou o chamado “flop”, maneira que os americanos batizam as simulações, como ao juiz enganado.
Alguns jogadores famosos por simularem faltas, ou exagerarem a respeito do contato recebido, como Manu Ginóbili e LeBron James, poderão ter que mudar parte de seu estilo de jogo. Porém, casos como o do brasileiro Anderson Varejão, famoso por se posicionar para receber faltas de ataque, a liga afirmou que não irá punir.
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