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Chapa de situação 'derruba' liminar e mantém eleição da CBB nesta quinta

Carlos Nunes, presidente da CBB, tentará reeleição na entidade - Divulgação/CBB
Carlos Nunes, presidente da CBB, tentará reeleição na entidade Imagem: Divulgação/CBB

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/03/2013 15h30

Apesar de uma liminar expedida pela juíza Veleda Suzete Saldanha Carvalho, da 37ª Vara Cível, adiando a eleição da Confederação Brasileira de Basquete na noite da última quarta-feira, o pleito que irá definir o presidente da entidade para os próximos quatro anos ocorrerá normalmente nesta quinta.

A chapa de situação, liderada pelo atual presidente, Carlos Nunes, conseguiu cassar a liminar de quarta no início desta tarde e “derrubar” a decisão judicial que impedia a realização da eleição. Com isso, a Assembleia Geral Ordinária e eletiva ocorrerá normalmente, dentro de instantes, em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro.

Representantes da Federação do Maranhão, que apoiam a chapa de oposição, ex-presidente Gerasime Bozikis – o Grego –, entraram com uma representação na Justiça pedindo o adiamento da Assembleia por considerar que não havia tempo hábil de se examinar as contas – primeira pauta do encontro desta quinta.

Prontamente, a Justiça acatou tal pedido e expediu uma liminar na quarta. Nesta quinta, porém, advogados da chapa de situação trabalharam desde as primeiras horas da manhã para reverter o quadro, o que ocorreu por volta das 14h50.

Com a eleição mantida e o pleito ocorrendo nesta tarde, a tendência é que se confirme o favoritismo de Carlos Nunes, que conta com o apoio de cerca de 20 dos 27 presidentes de federações que têm direito a voto.

Ciente da possibilidade da cassação da liminar e do favoritismo do adversário, Grego chegou a cogitar a hipótese de retirar sua chapa e ver Nunes ser reeleito por aclamação. A negativa da Federação Cearense – integrante da oposição – sobre o caso, porém, fez com que Gerasime recuasse em tal decisão.

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Nesta quinta-feira, Carlos Nunes, atual presidente, e Gerasime Bozikis - o Grego -, mandatário entre 1997 e 2009, disputam a presidência da Confederação Brasileira de Basquete pelos próximos quatro anos. Como se não bastasse mais uma disputa jurídica, não há qualquer novidade entre os candidatos. Se Nunes tenta dar sequência a uma gestão que não conseguiu mudar a estrutura da modalidade no país, Grego quer nova chance mesmo após ter comandado o basquete nacional entre 1997 e 2009 (veja a matéria completa)