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Brasil ataca mal, perde para Uruguai e se complica na Copa América

Brasil e Uruguai jogaram pela terceira rodada da primeira fase da Copa América de basquete - Carlos Garcia Rawlins / Reuters
Brasil e Uruguai jogaram pela terceira rodada da primeira fase da Copa América de basquete Imagem: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

Do UOL, em São Paulo

02/09/2013 20h33

O Brasil repetiu nesta segunda-feira os erros que caracterizaram a equipe na Copa América de basquete masculino de 2013, que está sendo realizada na Venezuela. O time do treinador argentino Rubén Magnano, que ficou fora do banco por estar suspenso, foi claudicante no ataque, desperdiçou muitas bolas de fora do perímetro e perdeu para o Uruguai por 79 a 73. Com isso, ficou em situação dramática na competição continental.

O revés foi o terceiro do Brasil em três jogos na Copa América. Anteriormente, o time de Magnano havia perdido para Porto Rico e Canadá. A uma rodada do fim da primeira fase, o time canarinho precisa vencer a Jamaica para avançar ao octogonal final. O duelo será realizado às 21h desta terça-feira, com acompanhamento do Placar UOL Esporte.

"Não temos nem o que falar. Nós simplesmente não jogamos basquete. Não jogamos o que sabemos. Em 13 anos de seleção, nunca tinha perdido para o Uruguai ou para o Canadá. São derrotas difíceis, com as quais não estávamos acostumados. Não soubemos ganhar", lamentou o ala Alex Garcia em entrevista ao "Sportv".

O maior problema do Brasil, contudo, não é mais a classificação na Copa América, torneio que o país conquistou em 2005 e 2009. O que torna a situação do time nacional mais complicada é que a competição soma resultados das duas fases.

A Copa América oferece quatro vagas no Mundial de basquete masculino de 2014, que será realizado na Espanha. Apenas os semifinalistas do torneio continental vão para o certame mundial, e o Brasil, com os três insucessos acumulados, tem chances remotas de avançar.

Com muitos erros, o Brasil foi inferior ao Uruguai desde o primeiro quarto e perdeu as três primeiras parciais. O time de Rubén Magnano só equilibrou o duelo no último período, quando aumentou a eficiência e encostou no placar.

A pouco menos de cinco minutos, a seleção brasileira reduziu a diferença para um ponto. Nesse ponto, o time uruguaio, que teve um aproveitamento superior em tiros de fora durante todo o jogo, passou a apostar mais em infiltrações e lances de garrafão.

No entanto, foi em uma bola de três que os uruguaios conseguiram arrefecer de vez a reação brasileira. A pouco mais de quatro minutos do fim da partida, Mazzarino teve liberdade para matar um chute de fora no lado esquerdo da quadra e elevou a vantagem da equipe dele para sete pontos.

O Brasil tentou responder no lance seguinte, em bola de três de Alex, mas o camisa 10 errou. Isso apenas ratificou um dos principais problemas da equipe nacional, que acertou apenas um tiro de fora em 15 tentativas (7% de eficiência). "Jogamos muito mal. Nos momentos cruciais do jogo, não pegamos os rebotes defensivos", complementou o armador brasileiro Larry Taylor.

O cestinha do jogo foi o pivô uruguaio Batista, que anotou 22 pontos e coletou 13 rebotes. No Brasil, o ala-pivô Guilherme Giovannoni fez 20 e pegou dez rebotes.