Brasil corre risco de não ir ao Mundial pela 1ª vez; reveja outros vexames
O Brasil entra em quadra para enfrentar a Jamaica nesta terça-feira, às 21h (horário de Brasília), em Caracas, para tentar evitar o maior vexame de sua história. Sem vencer na Copa América após três jogos, a equipe pode ser eliminada ainda na primeira fase e não conquistar a classificação para o Mundial de basquete pela primeira vez. A partida terá transmissão ao vivo do Placar UOL Esporte.
A campanha na Copa América até agora não poderia ser pior. Derrotas nos três jogos disputados, com direito a tropeço contra o fraco Uruguai e a um vexatório revés por 29 pontos contra o Canadá.
Vencer a Jamaica é evitar a trágica eliminação ainda na primeira fase. Ainda assim, o Brasil teria que vencer todos os seus quatro confrontos na etapa seguinte para não depender da matemática na busca pela vaga no Mundial. Argentina, República Dominicana, Venezuela e México são os prováveis rivais.
Se Rubén Magnano foi o técnico que recolocou o Brasil nas Olimpíadas após 16 anos, o argentino pode entrar para a história como o primeiro treinador a não levar o país a um Mundial. Expulso contra o Canadá por ofender o árbitro, o comandante foi suspenso por um jogo e desfalcou o time contra o Uruguai.
Diante de um cenário pouco animador, o Brasil tenta não aumentar uma larga lista de vexames recentes da seleção. Tropeços em Pré-Olímpicos, no Pan-Americano e uma participação pífia em Mundial integram a relação.
RELEMBRE OUTROS VEXAMES RECENTES DA SELEÇÃO BRASILEIRA
MUNDIAL DE 2006
Alguns dos atletas que estão na Copa América estavam na pior participação brasileira na história dos Mundiais. Alex, Marcelinho Huertas, Caio Torres e Guilherme Giovannoni estavam no time que ficou em 17º lugar na edição disputada no Japão, em 2006. Em cinco jogos, quatro derrotas e triunfo apenas contra o inexpressivo Qatar.
PRÉ-OLÍMPICO DE 2003
A pior participação brasileira em um torneio continental até agora ocorreu em 2003, quando foi apenas o sétimo colocado no Pré-Olímpico de San Juan e foi superado por fregueses como Canadá, Venezuela e México. Alex e Giovannoni estavam na equipe, que também contava com os ‘dispensados’ Splitter, Nenê, Leandrinho e Varejão.
PRÉ-OLÍMPICO DE 2007
O fracasso na busca pela vaga olímpica, com direito a duas derrotas para Argentina, foi ofuscado por problemas extra-quadra. Problemas de relacionamento do elenco com o técnico Lula Ferreira foram expostos por Marquinhos, que voltou ao Brasil antes do fim da competição. Para completar o vexame, o armador Nezinho se recusou a entrar em quadra após pedido do treinador.
PAN-AMERICANO DE 2011
Já com Magnano, o Brasil foi para Guadalajara sob clima de ressaca pela conquista da vaga olímpica e com um time alternativo. Giovannoni, Arthur, Cristiano Felício e Vitor Benite estavam no elenco que venceu apenas dois dos quatro jogos que disputou e sequer brigou por uma medalha no enfraquecido torneio continental.
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