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Brasil não repete homens, vence Porto Rico e vai a Mundial de basquete

Brasileira Adrianinha controla a bola em jogo da seleção contra Porto Rico, na disputa do terceiro lugar da Copa América - Samuel Vélez / Fiba Américas
Brasileira Adrianinha controla a bola em jogo da seleção contra Porto Rico, na disputa do terceiro lugar da Copa América Imagem: Samuel Vélez / Fiba Américas

Do UOL, em São Paulo

28/09/2013 21h21

Ao contrário dos homens, a seleção brasileira de basquete feminino não dependerá de um convite para disputar o próximo Mundial da modalidade. A equipe nacional conseguiu a vaga na quadra neste sábado, graças a uma vitória sobre Porto Rico por 66 a 56 na disputa do terceiro lugar da Copa América.

Campeã em quatro das últimas cinco edições da Copa América de basquete feminino, a seleção brasileira havia sido surpreendida por Cuba nas semifinais. Como a competição local oferecia apenas três vagas no Mundial, a equipe dirigida por Luiz Augusto Zanon dependia de um triunfo neste sábado.

O rival do Brasil ampliou a confiança de que o resultado positivo seria possível. A seleção enfrentou Porto Rico, adversário da equipe de Zanon na estreia da Copa América. Aquela partida acabou com vitória das sul-americanas por 91 a 54.

"Vivemos um momento muito complicado ontem [sábado]. Estávamos preparadas, fizemos nosso melhor, mas perdemos. Então, precisamos reunir forças para voltar à quadra hoje [sábado] e conseguir a vitória que nos daria a vaga", disse a jogadora Damiris em entrevista oficial.

Neste sábado, Porto Rico foi um oponente muito mais complicado para as brasileiras. Assim como havia acontecido contra Cuba, o time de Zanon errou muito no ataque, queimou muitas bolas e permitiu que o adversário seguisse próximo no placar.

"Nós estivemos atrás no placar, assim como aconteceu contra Cuba, mas tivemos força para conseguir uma recuperação. A equipe teve muita vontade e mostrou muita personalidade", elogiou Damiris.

Porto Rico teve um aproveitamento desastroso nas bolas de três pontos (nenhum acerto em nove tentativas) e pegou apenas 25 rebotes (o Brasil coletou 40). Na hora de aproveitar os erros, porém, as duas equipes foram muito próximas. Cada seleção anotou dez pontos após falhas das rivais.

A cestinha do confronto foi a porto-riquenha Sepulveda, capitã da equipe, que anotou 21 pontos. No Brasil, os maiores destaques foram a ala Thais Pacheco (18 pontos) e a pivô Clarissa, autora de um duplo-duplo (15 pontos e 12 rebotes).

A seleção brasileira é a 13ª seleção classificada para o Mundial. Agora, falta à Fiba (Federação Internacional de Basquete) definir apenas as três equipes convidadas para o evento.