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Pinheiros vê 'moral elevada' após endurecer duelo contra gregos no Mundial

Shamell foi o cestinha da partida com 26 pontos e ajudou o Pinheiros a fazer um jogo duro contra o Olympiacos - Samuel Vélez/Divulgação/Fiba Américas
Shamell foi o cestinha da partida com 26 pontos e ajudou o Pinheiros a fazer um jogo duro contra o Olympiacos Imagem: Samuel Vélez/Divulgação/Fiba Américas

Daniel Neves

Do UOL, em Barueri (SP)

05/10/2013 06h00

A derrota para o Olympiacos na primeira partida da Copa Intercontinental não abateu os jogadores do Pinheiros. Se o revés por 11 pontos complicou as chances do título mundial interclubes, o time brasileiro celebrou ter feito um confronto parelho contra os atuais bicampeões europeus na maior parte do jogo.

“Nosso time está de parabéns, jogou com o coração. Todo mundo dizia que iríamos perder por 30 pontos e fizemos um jogo duro. Foi uma ótima experiência para nós, foi bom para aprender. Imagina a moral que entraremos no NBB e no Paulista”, disse o ala-armador Shamell, cestinha com 26 pontos.

Após a partida, os jogadores do Pinheiros ressaltaram as dificuldades de enfrentar a sólida marcação européia. Mesmo tendo retornado de férias a poucos dias, o Olympiacos mostrou intensidade defensiva e complicou as ações do time brasileiro.

“Ninguém tira o talento, eles são o melhor time da Europa. Mas somos o melhor time da América e podemos jogar melhor. A defesa deles apressou nosso tiro de três e a bola não caiu”, comentou Jonathan Tavernari.

“Os caras jogam muita bola, rodam com 10 jogadores. Sai um, entra outro e o padrão continua o mesmo, a defesa continua com a mesma intensidade. Mas está bom, mostrou que o basquete brasileiro está um pouco abaixo, mas não está mais tão longe”, afirmou Shamell.

Com dificuldade para a infiltração, o Pinheiros apostou nos chutes de longa distância. Foram 31 chutes de três pontos, com apenas 10 acertos. Já no garrafão, os pivôs nada produziram ofensivamente, o que sobrecarregou os atletas do perímetro.

“O que precisa é meus companheiros jogarem melhor, os pivôs precisam pontuar mais. O Morro e o Toyloy saíram zerados, o Mineiro marcou só dois pontos. O jogo precisa ser mais distribuído”, admitiu Shamell.