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Olympiacos vê viagem inesquecível ao Brasil, mas nega ser campeão mundial

Olympiacos, de Stratos Perperoglou (d) foi campeão ao derrotar o Pinheiros - Sebastiao Moreira / EFE
Olympiacos, de Stratos Perperoglou (d) foi campeão ao derrotar o Pinheiros Imagem: Sebastiao Moreira / EFE

Daniel Neves

Do UOL, em Barueri (SP)

06/10/2013 21h36

O Olympiacos tratou a conquista da Copa Intercontinental diante do Pinheiros, neste domingo, em Barueri, com cautela. Comissão técnica e jogadores do time grego afirmaram se tratar de um importante torneio acrescentado no calendário, mas refutaram assumir o rótulo de campeões mundiais após a vitória.

“Não sei se somos campeões mundiais, mas creio que essa união entre o basquete dos dois continentes é muito positiva, com a criação deste torneio. É uma competição muito importante e esta viagem é uma coisa que vamos nos lembrar para sempre”, afirmou o técnico do Olympiacos Giorgios Bartzokas.

A comemoração dos jogadores do Olympiacos após o término da partida deixou clara a ressalva dos gregos sobre a importância da conquista. Contidos, os bicampeões europeus esboçaram alguns sorrisos, levantaram o troféu com serenidade, mas evitaram grandes demonstrações de entusiasmo.

Se a festa pelo título foi bastante moderada, os gregos mostraram-se satisfeitos pela oportunidade de vir ao Brasil. Em diversos momentos de sua entrevista, Bartzokas falou em “viagem inesquecível” para a delegação grega e ainda ressaltou a ligação do Olympiacos com o país.

“Tenho muito respeito pelo Brasil, sua cultura e sua paixão pelo esporte. Idolatro o futebol brasileiro e o Olympiacos tem uma grande união com o país, pois por lá passaram ídolos como Rivaldo e Giovanni”, disse o treinador.

A moderação grega, porém, voltou a aparecer na análise de Bartzokas sobre as diferenças técnicas entre os basquetes europeu e sul-americano. O treinador procurou elogiar o adversário deste domingo e considerou a grande rotação de sua equipe como o fator decisivo para a vitória.

“Não diria que [a diferença técnica] é muito grande. O Pinheiros tem um jogo muito organizado e metódico. A diferença foi o peso do banco. O Pinheiros deixa muito tempo sete jogadores em quadra”, comentou Bartzokas.