Jogadores falam em apagão para explicar queda, mas exaltam participação
Apagão. Uma palavra que virou constante no basquete brasileiro voltou a ser utilizada pelos jogadores da Seleção masculina para explicar a derrota para Sérvia por 84 a 56, que custou a eliminação nas quartas de final do Mundial da Espanha. Tal apagão veio no terceiro quarto, quando a equipe nacional foi superada por 29 a 12 e não conseguiu mais se recuperar.
"A derrota foi de uma maneira que não poderia ter acontecido. Deu um apagão na gente em algumas horas e não conseguimos pará-los. Não era para ser como foi, e isso dói.Mas temos de seguir com a cabeça erguida. Fizemos uma participação maravilhosa neste Mundial. Merecíamos chegar ao pódio", afirmou o ala Leandrinho ao canal SporTV. Ele anotou apenas cinco pontos diante dos sérvios.
Responsável por uma das duas faltas técnicas sofridas pelo Brasil no início do terceiro quarto, quando a Sérvia disparou, Marquinhos fez mea-culpa e também lamentou o vacilo dado pela equipe.
"Eu estava envolvido no apagão. Reclamamos demais, tomamos faltas técnicas e isso nos desestruturou. Eles abriram uma vantagem grande e não tivemos cabeça para recuperar. Ali foi o ponto crucial. Fizemos um ótimo Mundial até o fim do primeiro tempo, mas pecamos nos 20 minutos finais e isso acabou custando caro. Contra uma equipe tão qualificada como é a Sérvia,não podemos dar mole assim. Só posso pedir desculpas ao povo brasileiro e aos amantes do basquete", afirmou o ala Marquinhos.
Nenê, que disputou na Espanha seu primeiro Mundial, culpou as "bolas loucas" acertadas pelos rivais como um dos motivos da derrota.
"Não tem muita explicação para o que aconteceu. No segundo tempo, eles começaram a fazer bolas loucas e exploraram nosso garrafão. Perdemos o controle e a confiança deles foi lá em cima, Não podemos tirar o mérito da Sérvia. Eles sabem jogar bola. Mas esta é uma derrota amarga em um trabalho bem feito. Esperemos fazer melhor em 2016", disse o pivô, referindo-se aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Marcelinho Machado, que disputou o seu quinto e último Mundial com a Seleção também lamentou a última imagem deixada pela equipe na competição. O ala atuou oito minutos contra a Sérvia e deixou a quadra zerado.
"Fizemos um jogo muito abaixo do que vínhamos mostrando dentro da competição. No terceiro quarto, não conseguimos encontrar a melhor forma de jogar, não conseguimos nem atacar, nem marcar. Pela competição que fizemos, é chato sair assim", analisou.
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