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Estados Unidos fazem terceiro quarto arrasador e vão à final do Mundial

Do UOL, em São Paulo

11/09/2014 17h56

Se a Espanha decepcionou e caiu nas quartas de final contra a França, os Estados Unidos seguem cumprindo com o papel de favoritos e arrasando os adversários no Campeonato Mundial de Basquete. Nesta quinta-feira, no Palau Sant Jordi de Barcelona (ESP), os americanos não tomaram conhecimento da Lituânia. Fizeram 96 a 68 e se garantiram na final do torneio pela segunda vez consecutiva.

Assim como aconteceu na maior parte de seus jogos neste Mundial, os Estados Unidos liquidaram a fatura no terceiro quarto, com uma atuação que não deu a menor chance aos rivais. Na volta do intervalo, os americanos fizeram uma parcial de 33 a 14, com direito a um festival de bolas de três, enterradas e pontes aéreas.

O único que destoou um pouco foi o pivô Anthony Davis, que deixou a quadra excluído com cinco faltas e anotou apenas oito pontos.

Coincidência ou não, no Mundial de 2010, os Estados Unidos enfrentaram a Lituânia em uma semifinal também no dia 11 de setembro, data marcada pelo atentado às Torres Gêmeas. Naquela ocasião, os americanos venceram por 89 a 74, com 38 pontos do ala Kevin Durant.

Na decisão, marcada para às 16h (de Brasília) de domingo em Madri, os Estados Unidos enfrentarão o vencedor do duelo entre Sérvia e França. A partida ocorre nesta sexta-feira na capital espanhola.

Momento chave: A Lituânia conseguiu resistir até o intervalo, quando perdia por apenas oito pontos (43 a 35). Porém, no terceiro quarto, não suportaram o ritmo e foram presas fáceis na defesa e tiveram enormes dificuldades para pontuar.

O melhor - Kyrie Irving e James Harden: O armador do Cleveland Cavaliers foi o cestinha da partida, com 18 pontos e ainda distribuiu quatro assistências.

O pior - Donatas Motiejunas: O ala-pivô lituano entrou em quadra com média de 8,9 pontos por partida. Porém, teve atuação apagadíssima. Fez apenas dois pontos e  pegou três rebotes.

Depois do jogo: Alguns jogadores da Lituânia e Estados Unidos trocaram empurrões o técnico americano Mike Krzyzewski entrou no meio para acalmar os ânimos. Ele afastou os jogadores europeus.

Para lembrar: Apesar de já ter quatro títulos de Mundiais, os americanos jamais obtiveram duas conquistas consecutivas. O mais perto que chegaram disso foi em 1998. Campeões no Canadá, em 1994, os Estados Unidos acabaram com a medalha de bronze no Mundial seguinte, disputado na Grécia.

Craque na torcida: Astro da Seleção Brasileira e do Barcelona, Neymar marcou presença no Palau Sant Jordi e fez selfies ao lado do lateral-direito Daniel Souza. Rafinha, filho do ex-jogador Mazinho e também jogador do Barça, assistiu à classificação americana.