Brasil enfrenta Japão para evitar vexame histórico no basquete feminino
A seleção brasileira feminina de basquete encara o Japão às 8h desta terça-feira em busca da classificação para a segunda fase do Campeonato Mundial e também para evitar um vexame histórico. Uma vitória colocará o time nas oitavas de final, fase na qual enfrentará o segundo colocado do Grupo B. A derrota, porém, marcará a pior participação do país na competição.
Nas 15 edições que disputou até hoje, o Brasil jamais deixou um Mundial sem vitórias e teve como pior colocação a 12ª em 1975, quando ganhou duas partidas e perdeu cinco. Na ocasião, eram 13 os participantes. Se não superar as asiáticas, a seleção acabará a competição na Turquia entre o 13º e o 16º postos, dependendo dos demais resultados da última rodada. Levando em consideração os resultados até este momento, o Brasil é o 14º na classificação geral.
Neste Mundial, o país sofreu duas derrotas incontestáveis. Na estreia, caiu ante a República Tcheca por 68 a 55, e na segunda rodada foi superado pela Espanha por 83 a 56. As japonesas foram superadas pelas mesmas adversárias (perderam de 74 a 50 das espanholas e de 71 a 57 das tchecas).
“Confio plenamente nesse grupo. Queremos fazer dessa partida, o jogo da carreira delas (jogadoras). Contra a Espanha, tentamos fazer nosso melhor, isso vai aumentar nossa auto-estima”, afirmou o técnico Luiz Augusto Zanon.
Antes da competição, em entrevista ao UOL Esporte, o comandante da seleção havia afirmado que não seria surpresa se o Brasil perdesse as três partidas.
“Se jogarmos no máximo de nossa capacidade, poderemos disputar seis ou sete jogos. Mas pode também bater aquele nervosismo no time, perder os três primeiros jogos e ser eliminado", afirmou na ocasião.
Os números do Brasil no Mundial são pouco animadores. A equipe tem o quinto pior ataque do torneio (com média de 55,5 pontos por partida) e também a quinta pior defesa (média de 75,5 pontos sofridos por partida). O time é também a terceiro que mais comete erros, com média de 18,5 pontos por partida. Neste quesito, só é melhor do que Angola e Moçambique, seleções de expressão nula no basquete mundial.
Apesar de também não ter ganho nenhum jogo, o Japão deu trabalho para a República Tcheca durante os três primeiro quartos e chegou a ter vantagem de sete pontos no marcador.
“O Japão possui um time bom e que fez uma preparação forte para este Mundial. Mas estamos confiantes que vamos conquistar essa vaga e mostrar o que ainda não conseguimos”, afirmou a pivô Érika, cestinha do Brasil na competição com média de dez pontos por jogo.
Caso não vença, esta será a terceira grande competição consecutiva que a seleção não chegará na fase eliminatória. Fracassou no Mundial de 2010, na República Tcheca, e também nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
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