De racismo a boicote olímpico, NBA está cheia de dramas na nova temporada
Nesta terça-feira, às 22h, uma nova temporada da NBA começa (22h, San Antonio x Dallas, no Space). Histórias interessantes não faltam, cheias de emoção e drama. O UOL Esporte listou as mais legais:
Paul George e o basquete nas Olimpíadas
A vida olímpica dos jogadores da NBA pode estar terminando. E a culpada é a perna de Paul George, aquela mesma que quebrou ao meio em um treino da seleção dos EUA que se preparava para o Mundial. Foi a primeira lesão séria de um jogador dos EUA com sua seleção desde a estreia dos profissionais nas competições Fiba. E isso já faz com que campanhas de proibir a participação de profissionais nas Olimpíadas ganhe força. George só volta a jogar na próxima temporada e um desempenho ruim do Indiana Pacers sem ele só vai fazer esses argumentos ganharem força.
Casos de polícia preocupam
Primeiro, foram os casos de racismo. Donald Sterling foi flagrado criticando jogadores negros e foi obrigado pela NBA a vender o Los Angeles Clippers – o caso parece ter sido resolvido com a compra pelo ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer. Danny Ferry, gerente-geral do Atlanta Hawks, também fez um comentário racista contra Luol Deng e acabou afastado. Agora, os casos de polícia estão centrados nas agressões à mulheres, na esteira do escândalo da NFL (em quem um jogador, Ray Rice, foi filmado agredindo a mulher em um elevador). Um jogador já punido (Jeff Taylor, dos Hornets) e a liga promete agir com firmeza caso novos casos apareçam.
O pior time da história?
Na temporada passada, o Philadelphia 76ers venceu apenas 19 dos 82 jogos que disputou. Neste ano, o time está ainda mais fraco (Thaddeus Young, chave no ano passado, foi trocado). Existe, sim, a chance de uma quebra de recorde: o 76ers de 1972/73 venceu apenas nove jogos, a pior campanha da história em uma temporada de 82 jogos. Eleito o melhor novato da temporada passada, Michael-Carter-Willians pode evitar isso, se seus dois novos parceiros (Nerlens Noel e Joel Embiid) confirmarem o que se espera deles.
Phil Jackson e Nova York
Ele é dono de 11 títulos da NBA como técnico (e duas vezes como jogador) e chega para resolver todos os problemas do New York Knicks. Mas não no banco de reservas: como dirigente, ele escalou seu ex-jogador, Derek Fischer, para o papel. O desafio será fazer com que atletas que não são conhecidos por sua leitura tática (Carmelo Anthony, Amare Soudemire, Samuel Dalembert, JR Smith...) adotar um sistema de jogo complexo como o Triângulo – foi com ele que Jackson conquistou seus título. Tudo isso, no meio do maior circo midiático do mundo.
Volta, Durant!
Oklahoma City Thunder é candidato ao título, graças a Kevin Durant. Mas o melhor jogador da liga (lembrando que Durant, e não LeBron James, é o atual MVP da temporada) pode ficar fora até o ano que vem e, neste período, o Thunder precisa se manter competitivo no Oeste – uma tarefa sempre complicada. A chave será Russel Westbrook, que costuma ser cirticado por tentar arremessos demais – e que, ironicamente, terá de fazer justamente isso para manter o time na briga até a volta de Durant.
LeBron x maldição de Cleveland
Existe uma maldição para todos os times esportivos de Cleveland: desde 1964, quando o Cleveland Browns foi campeão da NFL (de futebol americano), nenhum time da cidade voltou a levantar um troféu. Isso inclui o Indians, do beisebol, e os Cavaliers, da NBA. A volta de LeBron James ao seu primeiro time na NBA é a esperança de reverter essa maldição, mesmo após o fracasso em suas primeiras tentativas... O time, porém, é bem mais forte do que os outros que LeBron já enfrentou: Kevin Love chegou do Minesotta para reforçar o garrafão ao lado do brasileiro Varejão e Kyrie Irving, número 1 do Draft de 2011, é uma força na armação.
Kobe Bryant x LA Lakers
Não, você não leu errado. Em Los Angeles, a história mais interessante é o duelo entre Kobe Bryant contra o atual momento dos Lakers. No ano passado, a equipe tinha Pau Gasol, Dwight Howard e Steve Nash. Neste ano, nenhum deles (Nash, por lesão, os outros dois saíram, mesmo, da equipe...). Com isso, Kobe terá de jogar ao lado de Jeremy Lin, do veterano Carlos Boozer e mais uma série de atletas que está longe da elite da NBA. Tudo isso em uma temporada que marca a volta de uma lesão grave. E o número 24 segue falando em se tornar o maior cestinha da história. Previsão de reclamações e brigas pela frente...
A roleta das contratações (com Boston e Rondo)
O número de jogadores de alto nível com contratos no fim, nesta temporada, não é tão grande (agora que LeBron James, Dwight Howard, Carmelo Anthony e alguns outros assinaram acordos longos). Mas é só olhar para o Boston Celtics e seu elenco longe de ser brilhante para ver que o único astro da turma tem uma grande decisão a tomar... Rajon Rondo fica por lá, para encabeçar uma reconstrução que está demorando? Sai atrás de um time com espaço (e dinheiro) para ele?
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