Candy Crush e sexta-feira 13: as fraquezas do dono do maior salário da NBA

Anthony Davis tem 22 anos, é campeão olímpico e mundial pelos Estados Unidos e acertou um contrato recorde na NBA. Vai faturar US$ 145 milhões (cerca de R$ 450 milhões) por cinco anos de vínculo com o New Orleans Pelicans, segundo a ESPN internacional. Mas o que poucos sabem da personalidade desse pivô são suas manias e superstições.

Avesso à ostentação e à badalação, Davis tem um hábito de garoto da nova geração. Ele gosta de diferentes jogos para celulares, com particular preferência pelo famoso Candy Crush. “Uma vez ele mandou uma mensagem dizendo para não falar com ele até que conseguisse bater um recorde”, revelou Jrue Holiday, seu companheiro de time.

O pivô dos Pelicans também alimenta uma superstição com as sextas-feiras 13. Ele evita ações que possam lhe trazer azar nesse dia, de acordo com o diário As. Outra “fraqueza” está numa das poucas paixões que cresceram graças ao salário que recebe na NBA: Davis é louco por Bugattis. “É o presente perfeito”, disse.

No restante do tempo, contudo, seus companheiros afirmam que Davis só pensa em basquete. E o resultado de tal dedicação impressiona. Primeira escolha geral no draft de 2012, o pivô é um dos três jogadores da história a superar 3.500 pontos, 1.700 rebotes e 450 tocos aos 22 anos.

Davis liderou os Pelicans na campanha que levou a franquia novamente aos playoffs após 45 anos, com números de destaque na defesa e no ataque. Tal desempenho faz com que a mídia norte-americana ressalte a importância do jogador para New Orleans, uma cidade que ainda se recupera da destruição causada pelo furacão Katrina, em 2005, e estava carente de um bom time de basquete.

“Não é só basquete. Faço as coisas não só para que os torcedores gostem de mim e saibam que gosto da cidade. Faço por todas as crianças que cresceram como eu, sem saber se terão algo de bom na vida. Faço tudo do fundo do coração”, disse o pivô.