Ginásio do Corinthians deve ser palco da final do NBB
Menos de um ano depois de receber o nome de um dos grandes nomes do basquete brasileiro, Wlamir Marques, o ginásio do Corinthians deverá receber pelo menos uma das partidas finais do Novo Basquete Brasil (NBB). O Paulistano e o time do Parque São Jorge já têm tudo combinado para que no mínimo o segundo jogo com mando da equipe dos Jardins aconteça no local.
O Paulistano ainda aguarda seu adversário na final, que pode ser o arquirrival Pinheiros ou o Bauru. Os dois times se enfrentam no jogo 5 da semifinal nesta terça-feira, na cidade do interior paulista, e quem vencer vai à decisão. O Pinheiros chegou a abrir 2 a 0 na série, mas permitiu o empate e agora vai decidir fora de casa.
Se o Bauru avançar, terá o direito de um jogo a mais como mandante na decisão. Já se a final tiver um clássico dos Jardins, a vantagem é do Paulistano, por ter feito melhor campanha que o Pinheiros na fase de classificação.
O regulamento do NBB lista 12 ginásios pré-aprovados para receber a final, incluindo quatro do estado de São Paulo: Ibirapuera, Neusa Galetti (Marília), Pedrocão (Franca) e Hugo Ramos (Mogi das Cruzes). O Conselho de Administração da Liga Nacional de Basquete (LNB), porém, pode aceitar que outros palcos também recebam partidas finais.
O Ginásio Wlamir Marques (antigo Parque São Jorge) seria facilmente adicionado à lista, uma vez que tem capacidade de público para 6.834 pessoas sentadas e recentemente recebeu jogos de grande porte, como as finais da Liga Futsal. Além disso, seria um retorno do basquete brasileiro àquele que foi o seu grande palco nos anos 1960, quando o Corinthians de Wlamir Marques, Rosa Branca e Amaury Passos encantava o país e lotava regularmente o Parque São Jorge.
Principalmente para o caso de uma final entre Paulistano e Pinheiros, o Ibirapuera seria a primeira opção. O problema é que o ginásio estadual está alugado para o Disney on Ice, um espetáculo de patinação no gelo, até o dia 11 de junho. Assim, ele fica inviável para os jogos um (dia 27, sábado, às 14h), dois (dia 2 de junho, sexta, às 19h30), três (dia 4, domingo às 14h30) e quatro (se necessário, no dia 10, sábado, às 14h00).
A única partida que poderá acontecer no Ibirapuera será um eventual jogo 5, entre Paulistano e Pinheiros, no dia 17 de junho, um sábado, às 14h. O ginásio, vale lembrar, ficou lotado para o Jogo das Estrelas, o que fez muito bem à imagem do NBB.
A expectativa, porém, é que as duas primeiras partidas das finais ocorram nos ginásios dos clubes: Antonio Prado Jr (Paulistano), Henrique Villaboim (Pinheiros) e Panela de Pressão (Bauru). Como o campeão só será definido a partir do jogo 3, só dessa partida em diante é que a decisão seria levada para um palco de maior capacidade.
No caso do Bauru, a equipe mandou as finais das últimas duas edições do NBB no Neusa Galetti, em Marília, também no interior de São Paulo, porque seu ginásio, de menor capacidade, foi vetado pela LNB. Mas aquelas finais eram contra o Flamengo, equipe de enorme torcida. Desta vez, em uma eventual decisão contra o Paulistano, pelo menos o primeiro jogo da série seria no Panela de Pressão.
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