Veterano 22 cm mais baixo é aposta do Brasil contra MVP da NBA
Resumo da notícia
- Giannis Antetokounmpo, atual MVP da NBA, é estrela da Grécia, próximo rival do Brasil
- Quem deve marcar o grego é veterano Alex Garcia, de 39 anos
- A diferença de altura dos dois é de 22cm. Alex tem 1,89m, contra 2,11m do grego
- Em jogos pelo Brasil, Alex já marcou Tim Duncan, LeBron James e Manu Ginóbili
- Vitória sobre a favorita Grécia aproxima o Brasil da classificação na Copa do Mundo
A seleção brasileira de basquete esconde o jogo. Entretanto, desde o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo da modalidade, o técnico Aleksandar Petrovic trabalha com a ideia de frear Giannis Antetokounmpo. O astro da Grécia, adversária do Brasil amanhã (03), a partir das 9h (de Brasília), é o primeiro MVP (Jogador Mais Valioso) vigente da NBA a disputar um Mundial e deve ter um grande obstáculo diante dos brasileiros. Grande na aposta, já que há uma enorme diferença se comparada as alturas do europeu com um dos prováveis marcadores no duelo na China.
Alex Garcia mudou o jogo contra a Nova Zelândia. Poupado durante o primeiro tempo na vitória, o veterano de 39 anos surge como um dos candidatos a marcar o grande astro da competição. Nem a diferença de altura de 22 cm em relação a Antetokounmpo intimida o ala-armador brasileiro. Segundo a relação oficial da FIBA (Federação Internacional de Basquete), Giannis tem 2,11 m contra 1,89 m do brasileiro.
"É, acho que vai sobrar para mim", brincou o camisa 10 da seleção brasileira, em entrevista ao SporTV depois do triunfo sobre os neozelandeses.
A fala de Alex reflete uma velha máxima da seleção. Atlético e acima da média na defesa, o veterano geralmente se encarrega da missão de parar a grande estrela adversária. Um dos lances mais marcantes da carreira do "Brabo" ocorreu justamente no garrafão defensivo, onde, em 2003, o ala-armador deu um toco na lenda Tim Duncan em jogo contra os Estados Unidos na Copa América da modalidade.
"O Alex brincou, mas não é questão de sobrar. É um bom duelo para o Alex. Ele tem muita agilidade com as pernas, um jogo de pés muito rápido e uma capacidade de força física fora do normal. No um contra um, obviamente o Giannis tem qualidade e vai eventualmente passar pelo Alex, mas com certeza com muita dificuldade, justamente por esta característica", apostou Guilherme Giovannoni, ex-ala da seleção e atualmente comentarista dos canais ESPN.
"O Alex recupera na intensidade e na forma física essa desvantagem na altura. Ele é um cara que salta muito bem e sempre deixa a gente fora da zona de conforto, sempre te incomodando. Isso deixava a gente sempre na tensão. Tentávamos procurar outras maneiras de passar, e ele treinava ainda mais a defesa", acrescentou Giovannoni, relembrando os treinos com o camisa 10.
Marcar o astro rival tornou-se comum para Alex. Foi assim com Manu Ginóbili nos constantes duelos contra a Argentina e até LeBron James (Estados Unidos), em amistoso disputado há sete anos - ambos mais altos do que o veterano. Com Giannis, mesmo com o Brasil possuindo um ala atlético e com o físico próximo ao da estrela rival (Bruno Caboclo, 2,02 m), Alex deve se encarregar da marcação durante boa parte do jogo.
"Temos Caboclo, sim. Mas, por 40 minutos? Não creio que vamos começar com Bruno sobre Antetokounmpo", afirmou Aleksandar Petrovic ao Globoesporte.com, nas últimas declarações antes do esperado embate contra o MVP da NBA.
"Não posso falar muito sobre isso [risos]. Vocês vão sair surpresos de como vamos começar contra a Grécia. Primeiro, quando jogar com uma equipe contra a Grécia, não adianta fechar tudo. Vamos ter que eleger algumas coisas para frear a Grécia. Vamos sair com uma defesa diferente sobre Antetokounmpo. Todos verão", prometeu.
Uma vitória sobre a favorita Grécia aproxima o Brasil da classificação para a segunda fase da competição e coloca a equipe em boa situação em todo o torneio - os resultados de agora são carregados para a etapa seguinte, que deve ter a seleção dos Estados Unidos como um dos rivais.
Porém, almejar um futuro mais longo no Mundial passa por amanhã. Para superar a Grécia, o Brasil necessita parar o melhor jogador da última temporada da NBA; e Alex, o "Brabo", surge como peça fundamental, ainda mais depois do papel na estreia vitoriosa.
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